Por Gilberto Giangiulio
Estava a trabalho em Goiás.
Desde 4ª feira! E como estava no Norte do Estado, região da Serra da
Mesa, não pude nem acompanhr e nem postar por aqui.
Mas as
histórias do Vovô de Caruaru e de D. Zefinha, me deixaram comovido. Aos
poucos vamo-nos descobrindo muito além os nossos limites. Cacau Pirêra,
Caruaru, Estância, estão nos corações de todos os Palmeirenses.
E cabem! Porque nossa alma não é pequena.
E
nesta quinta-feira tive mais uma prova. Quinta de manhã, ainda sem
saber quanto tinha sido o jogo contra o Central (estava em trânsito bem
no horário), fui para um reunião em Niquelândia. Eu, três advogados e
um juiz de direito. Papo informal. Cinco marmanjos juntos, não deu
outra: nem se pensou em religião, passou-se rápido pela política para
evitar melindres; todos concordaram quando o assunto passou a ser
mulher; e, por fim, falou-se muito de futebol.
O assunto estava
até engrenando e eu me esforçando para ter interesse em saber que o
goleiro do Vila Nova tinha sido absolvido do uso de dopping; e que o
Goiás havia vencido não sei quem por 3 x 1, gol do Paulo Baier.
Perguntei meio que despretensiosamente:
– Alguém sabe quanto foi o Palmeiras?
– 5 x 1 fora o show – disse o Juiz – e o Leandro quase fez um gol de Maradona – emendou.
E explicou o lance!
Timidamente perguntei:
– O senhor é Palmeirense?
– Eu sou Goiano, rapaz, já nasci verde. Sou Verdão aqui (Goiás FC) em São Paulo, na Conchinchina e na pqp.
E continuou: – Tu és Palmeirense é? E porque não falou logo? Aqui todo mundo gosta do Palmeiras…
– Desculpe, Excelência, eu não quis parecer exibido…
– Êita cabôclo pávulo …