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Faltam menos de 48 horas. A final está no ar…
Palmeiras e São Paulo vem tendo um aproveitamento semelhante nessa reta final. Ligeira vantagem ao Palmeiras.
O
São Paulo venceu as três últimas partidas em sequência – Cruzeiro,
Ipatinga e Náutico – e havia empatado antes contra o Sport. O Palmeiras
segue naquela balada, vencendo em casa e empatando fora – Vasco,
Náutico, Atlético-MG, Figueirense.
Veja os indicadores dos dois clubes no Campeonato, no 1o e 2o turno, e nas últimas rodadas:
O
Palmeiras do segundo turno parece mais consistente do que aquele do
primeiro turno. Melhorou fundamentos como, Finalização Certa e
Finalização Total. Manteve o índice de Cruzamentos certos no 2o turno,
apesar de ter caído nos últimos 4 jogos. O Desarme melhorou pouca coisa
mas aumentou o índice de perda de bola. Mas um indicador é
flagrantemente melhor, especificamente nos últimos 4 jogos: Gols Contra.
Enquanto
o Palmeiras tomou em média 1,1 gol por partida, nos últimos 4 jogos
essa média caiu para 0,3. E há uma explicação para isso. Nas 5
primeiras partidas do 2o turno o Palmeiras levou 10 gols (média de 2
por partida). A zaga era o sonho dos atacantes medíocres e o pesadelo
dos palmeirenses de bem.
Jéci e Gladstone contra Coritiba; essa
dupla com Sandro Silva contra o Inter (4 gols contra); a dupla e
Gustavo (que entrou depois) contra a Portuguesa (2 gols); Jéci e
Gustavo contra Atlético-PR e Sport (4 gols nos 2 jogos).
Aí
mudou. Luxemburgo abandonou a teimosia que o faz ser treinador de
futebol e mudou a zaga. Também contou com a sorte da contusão de Jéci.
Entraram Gustavo, Maurício e Martinez para as partidas contra Cruzeiro,
Vasco, Náutico e Atlético-MG (1 gol sofrido). E Roque Jr. entrou no
lugar de Maurício contra o Figueirense (zero gol sofrido). Pronto…
achou-se o caminho da estabilidade na defesa.
E o adversário?
Reduziu
um pouco sua eficiência na finalização certa. E aí está uma curiosidade
sobre o time colorido: melhorou a finalização contra times mais fortes
mas que fazem poucas faltas (Flamengo e Cruzeiro).
Sinal que o time de Muricy Ramalho não gosta de jogar contra marcação dura (isso para mim é uma surpresa).
Hello Luxa, quer um auxiliar técnico aí?
Saudações Alviverdes, tô lustrando a bola de cristal e percebendo um domingo de alegria (apesar de tenso)!!