Dudu se esforçou bastante contra a Chapecoense (FOTO: TARLA WOLSK/FUTURA PRESS)
Depois de dois terços percorridos de uma temporada estranha e bem mediana, escutar que o time do Palmeiras tinha de ganhar para recuperar a confiança parece esdrúxulo. E é, já que é o campeão da Libertadores em busca do bi e um dos times que deveriam ser os melhores da América.
Portanto, entrar pressionado para vencer o pior time do campeonato, mesmo fora de casa, para “recuperar a confiança” dá a medida de como o Palmeiras está desencontrado e titubeante diante do desafio de chegar novamente à final da Libertadores, desta vez como zebra na disputa contra o forte Atlético-MG.
“O Palmeiras quando entra em uma competição entra para vencer”, disparou mais uma obviedade o meia Raphael Veiga após a vitória de 2 a 0 contra a Chapecoense. “A vitória foi importante para retomar nossa confiança na competição e pensando no jogo de terça, também. A gente fez um bom jogo, baixamos um pouco o nível no segundo tempo, normal, pelo cansaço Mas importante valorizar a vitória, a gente precisava.”
Contra um adversário muito fraco, o ataque com Luiz Adriano e Wesley funcionou bem, com várias chances perdidas e um apoio muito eficiente de Dudu e Veiga. Com muito espaço no meio, o meio de campo apareceu um pouco mais, embora com pouca inspiração.
Na defesa, que conseguiu não tomar gol, a marcação foi deficiente no segundo tempo, quando o Palmeiras relaxou, especialmente pelo lado esquerdo, com Piquerez meio perdido e se confundindo algumas vezes.