Dudu é marcado por Vargas no jogo contra o Atlético-MG (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)
O empate entre Atlético-MG e Palmeiras, no Mineirão, na noite desta terça-feira (28), por 1 a 1, rendeu a classificação ao Verdão à final da Libertadores. O time da casa saiu à frente no marcador, aos 6 minutos, mas, Dudu, aos 22, deixou tudo igual – o jogo de ida foi 0 a 0 no Allianz Parque e, por isso, o Alviverde se classificou pelo critério de gol qualificado.
De quebra, o atual camisa 4+3, eternizado, porém, com a 7 no Verdão em sua primeira passagem (retornou ao time há alguns meses), com o gol, subiu no ranking de atletas com mais bolas na rede na história do clube, agora passando a ocupar o top 30 dos maiores artilheiros da história da agremiação.
Ele divide a 30ª posição da lista com de Vavá, ambos 72 gols no geral – Vavá atuou no Alviverde entre 1961 e 1964 e, durante sua trajetória no Palmeiras, sagrou-se campeão mundial pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1962.
Dudu, aliás, possui diversos outros recordes pelo Verdão: com os seus 72 gols, já é o maior artilheiro do time no Século XXI, seguido de Willian Bigode, com 66, além de ser o jogador de linha que mais atuou neste século (320 vezes) e ainda o que mais venceu (182), dentre outras façanhas.
“É um sonho, né?! Estou no clube desde 2015. Vivi grandes momentos e, infelizmente, tive que sair por problemas fora de campo. O torcedor sabe o amor e carinho que eu tenho pelo clube e eles têm por mim”, encerrou o ídolo.
* Com informações do site oficial do Palmeiras
Como é delicioso o sabor da vitória.
Ainda mais, vendo o desespero, o ódio, a raiva da imprensa estampados em cada blog, em cada notícia. Não aceitam em hipótese alguma o nosso sucesso, se apegam se valem de adjetivos rasos, na tentativa de diminuir nosso treinador, nosso elenco e nosso clube. Escancaram de vez o clubismo e a própria mediocridade (no sentido mais pejorativo possível da palavra medíocre). Abel deu uma lição de atitude em sua entrevista coletiva, quando falou de disciplina, foco, trabalho e sacrifício para o alcance de objetivos maiores.
Nossa imprensa marrom, ao invés de refletir sobre os valiosos ensinamentos do nosso treinador (que não é nenhum deus – muito longe disso – acerta e erra como todos), prefere desqualificar seu discurso, falando em soberba, desrespeito e uma série de baboseiras, mostrando todo o corporativismo de uma classe cada vez mais cega pelo ódio que semeia em seus veículos de comunicação. Alguns chegam ao cúmulo de falar que Abel deveria “pedir desculpas” aos brasileiros pelo que disse ontem em sua coletiva. Os brasileiros é que deveriam agradecer a Abel pelos valiosos ensinamentos sobre trabalho, disciplina, dedicação, foco… e praticá-los, se um dia quiserem fazer dessa terra, um grande país, não só na extensão territorial, mas nos seus valores e princípios.
E os comentários vergonhosos dos comentaristas do sbt (um deles se diz palmeirenre…), quando da entrada do Verón no lugar do Rony? Me lembrou aquela troca do Luxemburgo, no segundo tempo daquele jogo em 01/05/1994, quando tirou o Cláudio e colocou o Maurílio, ouvindo gritos de burro… burro… burro…
Alícia Klein e Paulo Massini são uma raríssimas exceções, uma ilha de competência em um oceano de excrementos do naipe de juca kfouri, mauro cesar pereira, julio gomes, neto, mauro bosting, pvc (vulgo cano de esgoto), renato maulixo prado, menon, casagrande, nori e outros (esclarecimento: nome de coisas e trastes se escreve com iniciais minúsculas).
Em resumo, Abel não é perfeito. Muito longe disso. Tem muito o que aprender. Mas entre Abel e a imprensa esportiva brasileira, fico com o primeiro.