Weverton defende chute sob o olhar de Danilo (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)
Pouca inspiração, sem foco e sem qualidade. A cada partida épica de classificação sofrida em campeonatos eliminatórios o Palmeiras fica mais desidratado para enfrentar as tediosas e penosas partidas do Brasileiro. Parece que o campeonato regular de pontos corridos é um fardo para o time de Abel Ferreira.
Com explicar tanta indolência e falta de imaginação para jogar contra um time muito ruim como o do Juventude? Será que teremos uma série de “treinos de luxo” até a final da Libertadores? Será que o Palmeiras vai se contentar com o oitavo lugar no Brasileiro?
Gabriel Menino foi preciso, ao final do jogo, ao identificar os problemas de sempre na partida contra o Juventude: “Não criamos muito no ataque, faltou capricho no último passe e na construção de jogadas.”
Desanimado, nem ele parece acreditar nas próprias palavras. “Temos de trabalhar jogo a jogo. nada é impossível no futebol, tem muito campeonato para tirar os dez pontos de diferença (para o Atlético-MG).”
O problema é que a distância só aumenta e o futebol anêmico e nanico do Palmeiras fica pior a cada jogo.