Abel Ferreira aprovou a estratégia do time e a movimentação dos atacantes (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)
Um time mais compacto e consciente, com qualidade na hora de definir as jogadas. A satisfação de Abel Ferreira não poderia ser maior. pelo segundo jogo consecutivo o Palmeiras jogou bem e foi superior ao adversário, reduzindo a quantidade de erros defensivos e imprimindo bastante velocidade no ataque.
Ele exaltou a preparação da equipe e o foco no momento ´é claro que fez alusões à psicologia. “Neste momento é tudo mental, vem tudo da cabeça. Não é em um mês que vou transformar os jogadores. É tudo mental. Vai ser a capacidade que teremos de nos mantermos focados no jogo a jogo, metendo o pé no jogo seguinte e continuar a ganhar, se for possível.”
Em uma partida em que tudo deu muito certo, o treinador palmeirense disse que a estratégia de pensar jogo a jogo, com o estudo de cada adversário, é necessária para esta reta final de temporada.
“Temos muito para crescer, todos sabem que é preciso continuar com o pé no acelerador”, comentou o treinador. “Quando se ganha, temos que estar mais alertas. O foco é nos nossos objetivos. Encaramos jogo a jogo como uma final. Foi isso que os jogadores fizeram aqui hoje.”
Futebol é pelo menos 50% mental. Mesmo quando um time é tecnicamente superior ao outro. Sempre.
Contra o Flamengo, quando a bola rolar,com dois times grandes, a má fase e a boa fase se neutralizam. Vence quem tem a cabeça mais equilibrada durante os 90 minutos para executar o que o treinador pede, improvisar , estar bem nas ações defensivas e na execução dos ataques.
Todo o resto fica fora de campo.
A nossa vitória contra o Santos no “MINUTO 98” plagiando a coluna sensacional do Jota, foi o exemplo mais claro.
Palmeiras e Santos estavam defensivamente praticamente perfeitos. O foco e a atenção era de 200%. Não foi um jogo ruim. É claro que eu gosto de jogos técnicos com o time abusando da habilidade, das trocas de passes e vários gols. Mas também admiro jogos em que os times se estudaram ao extremo. Diferente de outros jogos decisivos, Palmeiras e Santos não foi um jogo lento e medroso onde os times estavam com medo e se escondendo do jogo. Eu gosto de jogo batalhado, onde os times disputam cada palmo do campo, cada posse de bola.
A proposta dos dois times foi anular as qualidades ofensivas do adversário. E durante 99,9% do tempo deu certo.
O que fez a diferença foi justamente a perda da concentração pelo time do Santos naquela bobagem entre Cuca e Marcos Rocha.
O Palmeiras estava tão treinado e condicionado com as jogadas defensivas e ofensivas na cabeça que, o próprio Danilo descreveu a jogada do gol em um entrevista antes do jogo.
No momento que o Santos “abriu a guarda” o Palmeiras conseguiu executar uma das jogadas treinadas e matou o jogo.
Quando o Abel fica apontando a cabeça, eu concordo em 200% com ele. O Felipão faz isso também. É complicado fazer o que Santos e Palmeiras fizeram em 30 de janeiro desse ano. Uma fração de segundos que a atenção do Santos foi para fora de campo, o título foi decidido.
O time está treinando e vai treinar à exaustão todas as jogadas, formas de defender, de atacar, de fazer gols, de fazer transição e de anular as armas e a habilidade dos jogadores do Flamengo.
A nós torcedores, o inteligente é empurrar e empurrar.
Então, quando o Abel fala a todo jogo…“𝙉𝙚𝙨𝙩𝙚 𝙢𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 é 𝙩𝙪𝙙𝙤 𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙡, 𝙫𝙚𝙢 𝙩𝙪𝙙𝙤 𝙙𝙖 𝙘𝙖𝙗𝙚ç𝙖”, acredito que ele está completamente certo.