Marcos Rocha é perseguido por Diego Costa: lateral-direito foi um dos destaques contra o Atlético-MG (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)
Um time leve, bem solto e insinuante, como fazia tempo que o Palmeiras não mostrava – e logo contra o melhor time do Brasileiro, que deve confirmar o título. Os reservas fizeram uma despedida muito boa para a batalha de Montevidéu contra o Flamengo.
Sempre comandando as ações, o time verde encurralou o Atlético-MG no primeiro tempo e suportou bem a pressão no segundo. Se não fosse um gol absurdamente perdido no finzinho, a noite poderia ter sido muito prazerosa.
O 2 a 2 teve cara de jogão, aberto e sem as tradicionais amarras que ocorrem em jogos desse tipo, principalmente quando o time que será campão é muito melhor. Não foi o que se viu.
O que vimos foi um campeão tendo de correr atrás a maior parte do tempo em busca do empate, por mais que tenha sido melhor na segunda metade do segundo tempo.
Por que este time reserva jogou bem e impondo o ritmo, sendo superior a um time que deveria ser superior? Por que o time reserva simplesmente não entrou em campo e assistiu ao São Paulo jogar na semana passada – um São Paulo bem inferior tecnicamente?
Seja como for, a torcida gostou do bom futebol, da entrega e do suor para garantir um espetáculo agradável na véspera da viagem para a final da Libertadores. Deyverson mostrou que gosta de jogar no Palmeiras e Gabriel Veron, que é bom jogador e tem muito futuro.
Marcos Rocha, que foi o capitão contra os mineiros e está suspenso para a final da Libertadores, disse estar triste por não jogar em Montevidéu, mas que estará na torcida com a “imensa torcida do Palmeiras”.
Sobre a partida contra o Atlético-MG., reconheceu que o time estava mais solto e que o Palmeiras soube jogar nos espaços do bom time mineiro. “O planejamento é esse, o Abel soube rodar o elenco e optar pela melhor estratégia. Todos aqui têm condições de jogar contra o Flamengo e ir bem.”