João Martins substituiu Abel Ferreira, que estava suspenso (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)
Foi com uma sensação de vitória que os jogadores do Palmeiras saíram do jogo contra o Atlético-MG, um empate de 2 a 2 com o time reserva jogando bem e mandando recado pra quem esperava um massacre do eventual campeão brasileiro.
Houve tempo até para criticar o VAR em uma noite em que o bom futebol das duas equipes prevaleceu. Na entrevista coletiva após o jogo, uma novidade: João Martins, auxiliar técnico, no lugar de Abel Ferreira, suspenso.
“Antes de responder as perguntas, quem diz a verdade não merece castigo”, ironizou Martins. “Vamos falar um pouco, mais uma vez, daquele lance do segundo gol. Temos que falar a verdade. Como é possível, pelo terceiro jogo seguido, o Palmeiras ser prejudicado? Marcos Rocha quando viu o gol percebeu o que aconteceu e falou com o árbitro. A pressa que ele tinha de buscar a bola no gol para reiniciar o jogo, são coisas incompreensíveis.”
No segundo gol do Atlético-MG, Hulk chutou de longe e Zaracho, impedido, “participou” do lance à frente de Jaílson. Gol validado. Não aconteceu a mesma coisa em Fortaleza, quando Gómez estava à frente do goleiro adversário no chute de Patrick de Paula? Dois pesos e duas medidas?
“O VAR só funciona às vezes. O lance do Dudu contra o Fluminense, tentaram um impedimento de um centímetro, e questionamos o motivo”, continuou reclamando o auxiliar.
Sobraram elogios para os que jogaram, o que reforçou a ideia de que o time está forte e confiante, segundo Martins. “Faltou fazer um gol nas oportunidades que fizemos, e o árbitro anular o gol que foi mal validado. Ganharíamos o jogo, e não teria essa pergunta. Dissemos para os jogadores se prepararem individualmente e, um pouco, coletivamente para o jogo de sábado. Queremos todos preparados ao mesmo nível. Todos vão ser precisos. Todos usaram esse jogo de hoje para se preparar fisicamente e mentalmente para o final de semana.”