FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS
Dudu está pronto para assumir a liderança rumo ao título mundial. Pelo menos essa é a empolgação do atacante, que não esconde a ansiedade pela estreia no torneio internacional de Abu Dhabi.
Em entrevista ao programa “Bem Amigos”, do SporTV, o jogador acredita que os desafios para este serão maiores, principalmente na Libertadores, quando todos vão querer derrubar o bicampeão da América.
Feliz por recuperar a camisa 7, agora que Rony é o 10, agradece ao companheiro por deixá-lo á vontade com a superstição. “Eu agradeço mesmo o Rony por ter tido a compreensão. Nosso time não tem vaidade, nada disso. Acho que agora ele está com a camisa 10, uma grande camisa.”
Sobre seleção, ainda acredita no “sonho de vestir a amarela, mas ssei que é difícil, que a concorrência é muito grande e que o nível de atuação é muito alto para chegar lá”.
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Levando-se em conta o período de ressurgimento da SEP desde 2015, é inegável o protagonismo do Dudu na nossa história. Possui números de respeito e conquistas que já estão na história, o que naturalmente terão maior visibilidade daqui a 10, 20, 30 anos. De fato, é figura que representa bem esta nova “Era” e incorpora bem o espírito palestrino.
Obviamente que não é perfeito, possui suas limitações. Por outro lado, outros ídolos também não foram. Não comparando qualidades, mas basta lembrar o quanto reclamávamos do Alex e sua “soneira”, Mazinho costumava ser cornetado no início de sua passagem pelo clube, Edmundo vivia sendo expulso e depois ia para night (outra coisa, Edmundo não batia pênaltis, pois costumava errar), Oséas era caneludo, mas goleador. Mas todos conquistaram e representaram muito, são merecidamente ídolos.
Voltando a falar de Dudu, não creio que seja um líder. Nem Edmundo o era. Mas vivemos outro momento, onde a força da equipe é muito maior que os destaques individuais. E neste contexto, temos sim que exaltar e agradecer por ele estar na SEP. Vamos desfrutar!