BR09 – Arbitragem – R35 – Fluminense 1×0 Palmeiras

Por Danilo Cersosimo

Nota desta coluna na última semana: “Muita atenção para o
jogo de domingo contra o Fluminense. Sou capaz de apostar que o Gaciba vai para
o sorteio…”.

Errei por pouco. Mandaram este para o jogo do Flamengo. O
mesmo Gaciba que já operara o Náutico contra o Botafogo.

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Ao entrar no Maracanã Carlos Eugenio Simon sabia o que
precisava fazer. E fez.

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A imprensa – acomodada, preguiçosa ou mal intencionada,
com raríssimas exceções – tenta equiparar os erros do Simon contra o Fluminense
aos erros de Evandro Roman que nos beneficiou contra o Cruzeiro. São coisas
diferentes. Além do mais, Roman já havia nos tirado 3 pontos contra o Goiás em
Goiânia.

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Alguns tentam amenizar o nosso prejuízo argumentando que
o Palmeiras também foi ajudado pela arbitragem durante o campeonato. De fato o
foi, embora tenha sido muito mais prejudicado do que beneficiado. Só que uma
coisa é você ser ajudado ou prejudicado na 20ª rodada. Outra coisa
completamente diferente é ser operado a 3 rodadas do final. Simon, cirúrgico.

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Assim como foi cirúrgico o pênalty não assinalado pelo
Seneme a favor do Barueri contra o SPFC na rodada passada.

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Enquanto seus principais adversários vêm sendo
beneficiados por arbitragens duvidosas nos últimos anos, o Palmeiras é
prejudicado com requintes de crueldade em momentos-chave: dupla eliminação para
o SPFC na Libertadores, com erros absurdos de Sálvio e Wilson de Souza
Mendonça; eliminação para Ipatinga, dentro do Palestra, em plena cobrança de
penaltys; prejudicado em 3 ou 4 jogos fundamentais contra o time do Jardim
Leonor (gol de mão do Adriano, expulsão de Diego Souza, entre outros).

Definitivamente, a arbitragem nos trata como trata a um
time pequeno. Isso sem contar a cara-de-pau do tal STJD em suspender jogadores
do Palmeiras na reta final dos campeonatos.

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Belluzzo não quer fazer jogo de bastidores – também acho
isso nojento. Porém, no futebol, ou você faz o jogo-sujo ou compra a briga por
moralidade. Belluzzo parece estar optando pela segunda alternativa, que vai nos
trazer prejuízos no médio e longo prazo, mas que me parece ser a atitude mais
correta a ser tomada por um homem com sua biografia. A torcida do Palmeiras
deve apoiá-lo incondicionalmente nessa batalha.

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Escalaram um árbitro desconhecido de Goiás para apitar
Palmeiras e Sport. Obviamente a arbitragem pegará leve contra o Palmeiras: para
nos dar um “cala a boca” e especialmente para terminar de afundar o moribundo
Sport, adversário do Fluminense, time do cardiologista do Ricardo Teixeira, na
rodada seguinte.

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Hoje tivemos que conviver com o sorriso cínico das hienas
carnicentas do Jardim Leonor. O sorriso de quem diz “tá vendo, no final a gente
sempre se dá bem, custe o que custar”. É o sorriso daqueles que estão “andando”
para a meritocracia, honestidade e desportividade. É o cinismo de quem tungou e
tunga os cofres públicos para benefício do patrimônio próprio. Dá nojo.

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