Palmeiras correu o risco de ter quatro convocados para as Olimpíadas

Um calendário estapafúrdio e trágico que poderia ter destroçado o Palmeiras nos dois últimos meses. A falta de sintonia entre as competições nacionais e internacionais e a estupidez de não se paralisar competições quando a seleção joga poderia ter desfalcado o clube com quatro jogadores nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em vez de apenas um.

Gabriel Menino foi cedido, mas o técnico da seleção olímpica, André Jardine, também tinha interesse em levar Weverton, Patrick de Paula e Danilo, e isso tudo antes do término da Copa América, quando Matias Viña e Gómez estavam cedidos aos time do Uruguai e Paraguai, além de Weverton.

Como se não houvesse mais nada para se preocupar, a diretoria precisou de muita negociação para convencer a CBF a não convocar jogadores do Palmeiras além de Gabriel, para irritação de Jardine. Em um país mais organizado, qualquer seleção seria prioridade e um orgulho, mas no Brasil o ranço e a desorganização são tão grandes que o time nacional é visto como um inimigo dos clubes ao longo da temporada.

Segundo o site Globo Esporte.com, foram necessários mais de 30 dias de discussões para tentar evitar as convocações, com a CBF demonstrando imensa insensibilidade, no início. Curiosamente, a entidade máxima do futebol brasileiro foi muito mais compreensiva com os “problemas” do Flamengo. Por que será?

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