Arbitragem de Andres Rojas, Palmeiras 4×2 Barcelona

Por Oiti Cipriani

  • PALMEIRAS 4X2 BARCELONA DE GUAYAQUIL 
  • Taça Libertadores da América 2023, R05
  • Data: 07/06/2023
  • Árbitro: Andres Rojas (COL)
  • Assistentes: Alexander Guzman (COL) e David Fuentes (COL)
  • Quarto árbitro: Nicolas Lamolina (ARG)
  • VAR: John Perdomo (COL)

O Juiz

Árbitro de 39 anos, colombiano, já havia apitado o jogo de Palmeiras x Defensa y Justicia na primeira final da Recopa Sul Americana, com vitória do Palmeiras por 2×1

Análise do trabalho

Crédito Divulgação SEP; foto de Cesar Greco, by Canon

Vamos iniciar esta análise dizendo que o árbitro não teve a mínima interferência no andamento e resultado do jogo. Foi um árbitro que não deixou nenhuma saudade dos pares brasileiros. Tem o mesmo naipe dos irmãos Sampaio, Arleu, Bráulio, etc.; confuso, não se faz respeitar, fala muito, aceita pressão dos jogadores, não se impõe.

Tenho me tornado repetitivo, mas a culpa, garanto, não é minha, mas sim do que estão se tornando os árbitros Sul-Americanos. Sem critério, ora pune, ora deixa seguir jogadas semelhantes, rigorosamente iguais. 

E o Sr. Andres Rojas não foi diferente do que estamos habituados a ver nos jogos de campeonato e torneios brasileiros. Aceitou pressão, não coibiu a “cera” feita pelos equatorianos, quis desfilar em campo, correndo nas pontas dos pés, porém o resultado final foi conseguir desagradar a ambos os times e à torcida e todos que compareceram ao Allianz Parque para assistir ou trabalhar no jogo.

Um trabalho para ser esquecido, por ele e por todos que participaram do evento.

Disciplina

Puniu o Palmeiras com 14 faltas e o Barcelona com 12. Mostrou somente 2 cartões amarelos durante o jogo; um para cada equipe. Com todo o retardamento e reclamações acintosas do time visitante, 26 faltas e somente 2 cartões amarelos define bem o tipo de trabalho executado.

Recuperação de tempo

Recuperação de tempo foi de uma mediocridade ímpar. Acresceu 4 minutos em ambos os períodos, mesmo com entrada de maca, simulações, demora em repor a bola em jogo em ambos os tempos, prática acentuada quando o os jogadores do time equatoriano estavam em vantagem no marcador. Tiveram a complacência e até a colaboração do juiz para ajudá-los nesta prática. 

Quando foi inferiorizado no placar, ninguém mais se contundiu e a bola era colocada em jogo com rapidez. A IFAB – Internacional Football Association Board tem que aplicar um antidoto para estas simulações e retardamento, a fim de não ludibriar o público, que paga caro para assistir 90 minutos de futebol e assiste somente 45/50 minutos.

Assistentes

O Assistente 1, logo no início do jogo assinalou um impedimento do Palmeiras, onde a defesa estava em vantagem saindo para o ataque. Poderia simplesmente ter deixado correr. 

Ambos assinalaram somente quatro impedimentos em toda a partida. O Assistente 1 validou, no campo de jogo o gol do Rony, posteriormente invalidado pelo VAR.

Ambos tiveram um bom trabalho, 

VAR

Foi consultado nos seis gols, que valeram e anulou um gol de Dudu. Interrompeu o jogo para conferência de um toque de mão de um defensor do Barcelona, que o árbitro viu toque do atacante e a decisão de campo foi corroborada pelo VAR. 

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho não correspondeu às expectativas e ao brasão que carrega no peito. Árbitro fraco. Mesmo não interferindo no resultado do jogo, uma nota 6,0 reflete bem o trabalho executado.

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