Arbitragem de Ramon Abatti Fluminense 2×1 Palmeiras

Por Oiti Cipriani

Fluminense 2X1 Palmeiras  

  • Data: 05/08/2023
  • Campeonato Brasileiro 2023, 18 rodada
  • Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC- FIFA)
  • Assistente 1: Thiaggo Americano Labes (SC)
  • Assistente 2: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
  • Quarto árbitro: Rafael Martins de Sa (RJ)
  • VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)

Árbitro

Normalmente falamos de árbitro neste espaço. Como não tivemos árbitro no jogo deste sábado à noite, não falaremos dele. Faremos uma indagação: temos a maior admiração pelo lindo Estado de Santa Catarina, seu povo e suas praias. Mas é inegável que no futebol eles não possuem a tradição dos grandes centros.

Então, como pode um estado de pouca expressão no futebol brasileiro, como Santa Catarina, que jamais ganhou um campeonato brasileiro, ter cinco árbitros internacionais em seus quadros? 

Possuem dois árbitros de campo, dois árbitros de VAR e uma árbitra feminina. O mesmo número de São Paulo e Rio de Janeiro e mais que Rio Grande do Sul e Minas Gerais. 

Por este exemplo vemos que a arbitragem brasileira está sucateada, e aparentemente, com promoções a quadro internacional decididos politicamente. 

Os dois árbitros de campo do lindo Estado de SC são fracos, como vimos na noite deste sábado.

Análise do trabalho do árbitro

Quem viu a arbitragem de Facundo Tello na quarta-feira em Minas Gerais e viu hoje, de Ramon Abatti Abel, deve ter percebido a abissal diferença entre a categoria e conhecimento da função existente. 

Neste jogo, acertou na marcação do tiro penal contra o Palmeiras, que abriu o marcador, e foi um dos únicos acertos dele durante o jogo. Ele é confuso, fraco, muito ruim. Inverte faltas, se perde em suas decisões, e apita sem critério, ora punindo, ora deixando seguir lances semelhantes. 

Concordamos que os jogadores não colaboraram na condução, mas eles testam e não encontram resistência, imposição moral, aí só faltam tomar o apito do cidadão fantasiado de árbitro de futebol. Como ocorre de maneira geral na vida dos brasileiros, tem lei que pega e todos obedecem e tem leis que não pegam. No futebol não é diferente, a regra que determina que o goleiro tem seis segundos para repor a bola em jogo, após tê-la dominada em suas mãos, é solenemente ignorada pelos árbitros, que fazem vistas grossas ou então convenientemente viram as costas, como a dizer: “não estou vendo e deixa o jogo seguir, mas … para que arrumar confusão, se ninguém pune, eu também não vou!”.

Disciplina

Como dissemos acima o cidadão, a julgar pela partida deste sábado no Maracanã, não tem o mínimo cacoete para exercer a função.

Mostrou oito cartões durante o jogo, seis para jogadores do Fluminense e dois para jogadores do Palmeiras, e um segundo cartão amarelo, seguido de vermelho para o atleta Lele do Fluminense. 

A fraqueza do árbitro fica clara no número de 40 faltas assinaladas, com 18 contra o Fluminense e 22 contra o Palmeiras. Se o Palmeiras fez um jogo mais faltoso, como se justifica somente 1/3 de punições disciplinares, se é letra da regra (não interpretativo) persistência em infringir as regras do jogo deve ser punida com exibição de cartão

Controle de tempo

Acresceu 4+1 minutos no primeiro tempo; acréscimo ridículo. Só na contusão de Gustavo Gómez, perdeu mais que o tempo extra concedido, além da entrada de equipe médica em campo. 

No segundo tempo foram acrescidos seis minutos, também muito pouco, pois com um minuto desta parte o time do Fluminense, vencendo o jogo, começou a retardar o reinício de jogo. Depois teve a expulsão, que paralisou o jogo por 2 minutos, expulsão do auxiliar Joao Martins e 6 paradas para substituições.

Então não repôs o tempo realmente perdido.

Assistentes

Os assistentes assinalaram três impedimentos para cada lado. Se limitaram a assinalar fora de jogo e bolas fora do campo de jogo. Ambos tiveram um trabalho protocolar.

VAR

Não chamou o árbitro para verificar a cotovelada de Marlon em Rony, que foi clara, seria tiro penal e até passível de expulsão, nada diferenciando da jogada de Zé Ivaldo em Endrick no jogo Athletico Pr x Palmeiras.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho não pode ser taxado de medíocre, pois medíocre é na média e o dele foi abaixo da média. Uma nota 4 reflete bem o trabalho executado.

***

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Comments (3)

  1. Donato, o Lúcido

    Um palhaço fantasiado de arbitro.

    Por essas e outras que o futebol brasileiro estará relegado à terceira divisão mundial.

  2. Voce foi isento e tecnico nessa análise. Realmente árbitro fraco, conforme você explanou com muita clareza.

  3. Fluminense 2×1 Palmeiras: reservas e derrota no Maracanã –

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