Análise da arbitragem de Wagner N. Magalhães SEP 1×0 CRU

Por Oiti Cipriani

PALMEIRAS 1 X 0 CRUZEIRO

  • CAMPEONATO BRASILEIRO – 19ª RODADA      
  • Data: 14/08/2023
  • Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (FIFA – RJ)
  • Assistente 1: Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
  • Assistente 2: Luiz Claudio Regazone (RJ)
  • Quarto árbitro: Vinicius Goncalves Dias Araújo (SP)
  • VAR: Rodolpho Toski Marques (VAR-FIFA – PR)
  • Árbitro

O Árbitro

Crédito Divulgação SEP; foto de Cesar Greco, by Canon

Árbitro carioca de São Joao do Meriti, nascido em 22/06/1979, portanto com 44 anos de idade.

Em 2023, apitou 34 jogos: 3 da Libertadores, 9 pelo Brasileiro Serie A, 4 pelo Brasileiro serie B, 4 da Copa do Brasil e 10 jogos estaduais, além de 1 amistoso internacional.

Apresentou, incluindo o jogo da noite desta 2a feira, 201 cartões amarelos, 13 vermelhos e assinalou 13 tiros penais.

Tem como característica de arbitragem não deixar o jogo pegar fogo. Raramente seus jogos dão problemas, mesmo que sua atuação não seja muito convincente. É um árbitro discreto, de boa compleição física, se posiciona bem em campo, quase sempre próximo das jogadas, não entra em polêmica com os jogadores e evita dar palestras em cada bola parada. 

Análise do trabalho do árbitro

O jogo não teve maiores dificuldades de ser dirigido, com poucas reclamações por ambas as equipes (exceto na validação do gol do jogo). Não teve qualquer interferência no resultado.

Fez um trabalho burocrático, assinalando faltas que não existiram para ambos os lados, bem como não assinalou faltas que existiram. Errou pouco e no varejo, nada que prejudicasse seu trabalho.

Não teve lances capitais. Único senão em sua arbitragem foi a omissão em coibir o retardamento de jogo por parte da equipe mineira, bem como, não tomar qualquer ação nas simulações de contusão, que ocorreram.

Conforme explanamos na matéria da  semana passada (https://3vv.com.br/novo/a-necessidade-de-formar-a-cultura-de-obediencia-as-regras/), a prática de simulação de contusão deve ser punida com cartão amarelo e ocorreram várias situações deste tipo e nenhuma punição. 

Disciplina

Mostrou cinco cartões durante o jogo, dois para jogadores do Palmeiras, Gustavo Gómez por reclamação e Vanderlan por jogada temerária e três para a equipe do Cruzeiro: para M. Jussa por jogada temerária, Gilberto por atitude antidesportiva e Palácios por impedir um ataque promissor. 

Assinalou 13 faltas contra o Palmeiras e 26 contra o Cruzeiro. O jogador 19 do Cruzeiro impediu uma cobrança de falta rápida pela equipe do Palmeiras, com o jogo empatado, o árbitro claramente levou a mão ao bolso para apresentar amarelo, porém, viu que seria o segundo e consequentemente vermelho, refugou, e só o advertiu verbalmente. Não se importou com o impedimento de duas saídas rápidas da defesa do time paulista e deixou o jogo correr.

Controle de tempo

Acresceu cinco minutos no primeiro tempo e no segundo tempo foram acrescidos seis minutos. Pelas entradas das equipes médicas, substituições e retardamento de recolocar a bola em jogo, em ambas metades, foi muito econômico.

Assistentes

Os assistentes estavam inseguros e em diversas oportunidades deixaram o árbitro decidir o lado favorecido, quando eram prerrogativas de suas funções. Ambos tiveram um trabalho bem fraco. 

Assinalaram somente dois impedimentos durante o jogo.

VAR

Foi acionado duas vezes durante a partida. Um em um suposto puxão em Gustavo Gómez dentro da área, não assinalado pelo árbitro, e na verificação do gol do Palmeiras, na posição de López, onde o gol foi confirmado.

Conclusão

Conforme relatamos acima, correspondeu em suas decisões, e não teve qualquer interferência no marcador final. Uma nota 8 reflete bem o trabalho executado, em que pese sua omissão em coibir simulações e retardamento de jogo.

***

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Comments (3)

  1. O VAR fez um esforço danado pra achar alguma irregularidade no gol do Palmeiras, muita demora pra confirmar.
    No primeiro replay pela TV já deu pra ver que a posição era legal.
    Os caras cheio de câmeras e tecnologia e demoram um século.

  2. Donato, o Lúcido

    Minha conclusão.
    O palhaço travestido de árbitro de futebol não teve influência direta no resultado do jogo, mas mostrou-se um BANANA.
    Frouxo, bunda mole, deixou o Cuzeiro fazer cêra à vontade.

  3. Ronaldo Antonio Ramires

    eu também achei que o árbitro Valdomiro Santiago da arbitragem foi bem ou pelo
    menos não comprometeu

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