Arbitragem de Flavio Rodrigues de Souza em SEP 0x0 RBB

Crédito da imagem: Fabio Menotti/Palmeiras/Canon

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 0x0 Red Bull Bragantino

28/01/2025

Campeonato Paulista 2024 – R05

• Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza
• Árbitro assistente 1: Marcelo Carvalho Van Gasse
• Árbitro assistente 2: Daniel Paulo Ziolli
• Quarto árbitro: Fagson Júnior dos Santos Silva
• VAR: Adriano de Assis Miranda

Árbitro

Árbitro FIFA paulista de 44 anos (completa 45 em julho 2025). Deve ser jubilado neste ano do quadro internacional. No ano passado, no Brasileiro, apitou 16 jogos, mostrando 80 cartões amarelos e dois vermelhos. No Paulista deste ano, é o terceiro jogo que participa, mostrando 18 cartões amarelos (seis em cada jogo).

Análise técnica do seu trabalho

Tem um ditado antigo que diz: “Quem tem padrinho, não morre pagão”! Vendo esta arbitragem de hoje, dá para entender e dar razão para o ditado.

No primeiro tempo, houve claro revezamento de faltas em Estêvão. Em 45 minutos sofreu quatrob faltas, o árbitro chegou a sinalizar que estava havendo o revezamento, todavia, não tomou nenhuma providência e ficou somente na conversa.

O jogador Jadson, somente no primeiro tempo cometeu três faltas em sequência e nada de aplicar a regra de punir quem persistir em burlar a regra do jogo. Este mesmo jogador, aos sete minutos, cometeu uma falta dura sobre Estêvão e posteriormente cometeu novamente outra falta passível de cartão e ambas passaram em brancas nuvens.

Deixou de marcar um toque de braço do jogador Estêvão em jogada de ataque. Não teve o mínimo critério na distribuição de cartão. Apresentou cartão logo aos 5 minutos para Murilo e posteriormente ocorreram faltas mais violentas ou de maior intensidade e foram ignoradas disciplinarmente.

Deixou de assinalar uma falta de ataque do RBB, que quase resulta em gol (Weverton fez excelente defesa), que talvez, repito, talvez o VAR (*) chamasse, caso o gol fosse assinalado.

AVALIAÇÃO: 6,0

Disciplina

Foram assinaladas 28 faltas, 14 contra cada lado.

Mostrou seis cartões durante o jogo, também de forma equânime, com três cartões para cada lado. Para o Palmeiras: Murilo (**), Naves e Veiga, todos por jogar de forma temerária. Para o Bragantino: Pitta por impedir reposição de bola em jogo, Mosquera (**) e Vitinho por jogar de forma temerária.

(*) Já falamos em matérias anteriores, que o VAR deveria ter o mesmo peso do árbitro de campo. O árbitro central faz parte do quadro internacional e o VAR não! Ele, VAR, teria cacife para chamar o árbitro FIFA para rever sua decisão? Relembram o jogo final de Palmeiras x São Paulo, onde o VAR chamou o árbitro FIFA para rever o lance de um gol do Palmeiras, e este cumpriu seu dever: compareceu ao monitor. Entretanto, manteve a decisão de campo.
(**) ocorreram faltas muito mais graves e não foram punidas disciplinarmente.

AVALIAÇÃO: 6,0

Controle de tempo

Acresceu um minuto no primeiro tempo. No segundo tempo foram acrescidos seis minutos, que poderia ser maior pelas paradas para substituições e atendimento ao goleiro Cleiton.

A bem da verdade, nesta noite de terça-feira, os jogadores não retardaram o reinício de jogo em reposição de lateral, então as bolas colocadas ao longo das linhas laterais foram úteis (diferente do jogo anterior: leia a análise da arbitragem de Lucas Canetto).

Tempo de Bola Rolando: 50’53” para um tempo total de 96’32”.

AVALIAÇÃO: 6,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho normal.  O Assistente 1 poderia ter auxiliado o árbitro no visível toque de mão de Estêvão.

VAR

Não foi chamado a intervir no jogo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem fraca para um árbitro com esta experiência, agravada pelo fato de querer “peitar” jogadores em marcações de faltas, querendo demonstrar autoridade.

MÉDIA FINAL: 6,0

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