
Arbitragem de Rodrigo José Pereira de Lima CRU 2×1 SEP
Por Oiti Cipriani
Cruzeiro 2×1 Palmeiras
Data: 01/06/2025
Local: Mineirão
Copa Libertadores 2025 – Fase de Grupos – R06
- Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima – PE
- Assistente 1: Victor Hugo Imazu dos Santos – PR
- Assistente 2: Francisco Chaves Bezerra Júnior – PE
- Árbitro de vídeo (VAR): Paulo Renato Moreira da Silva Coelho – RJ
- Quarto árbitro: Emerson Ricardo de Almeida Andrade – BA
Árbitro
Arbitro pernambucano, nascido em 19/03/1987 (38 anos), Árbitro Fifa desde 2024. No corrente campeonato, contando o desta noite de domingo em Belo Horizonte, completou sete jogos, mostrando 43 cartões amarelos e nenhum vermelho.
Árbitro que despontou muito bem no ano de 2023, sendo promovido a árbitro FIFA no início de 2024, conforme preconizamos em nossa matéria de balanço anual da arbitragem, que pode ser lida no link abaixo
OBSERVAÇÃO SOBRE A ESCALA: O árbitro de vídeo AVAR 2, seria Marcelo de Lima Henrique. O Cruzeiros reclamou da escala e ele foi remanejado para o jogo Juventude x Grêmio. Vamos ver se a Comissão de Arbitragem será maleável e compreensiva quando houver veto de outros times ou se será usado o critério “para os amigos tudo e para os inimigos a dureza da lei (regra)”.
Análise técnica
Lances polêmicos
Nao tivemos lances polêmicos no decorrer do jogo.
Trabalho de campo
Não foi um trabalho de excelência deste promissor árbitro. Vamos bater na mesma tecla, que exaustivamente escrevemos em todas as nossas análises, dos árbitros brasileiros. Não teve o mínimo critério, tanto técnica como disciplinarmente.
Deixou de marcar inúmeras faltas contra ambas equipes. Marcou faltas que não existiram, como por exemplo, a falta que originou o segundo gol da equipe mineira. Deixou de marcar uma falta clara de Aníbal Moreno nos momentos finais do jogo, passível inclusive de cartão amarelo. Inverteu faltas, seccionou o jogo a todo momento. Conforme era previsto, a regra de oito segundos é somente para fazer parte do acervo da letra da regra, principalmente com os árbitros brasileiros, visto que o goleiro Cassio segurava a bola nos braços no chão, demorava muito mais tempo que o determinado para levantar e repor a bola em disputa e o árbitro não se manifestava.
AVALIAÇÃO: 5,0
Disciplina
Foram assinaladas 30 faltas, 17 contra o Cruzeiro e 13 contra o Palmeiras.
Mostrou seis cartões durante o jogo, três para cada lado. Deixou os jogadores jogarem com liberdade de cometer faltas em rodízio, principalmente contra Estevão, e baterem com intensidade acima do aceitável.
O jogador Kaiki fez uma falta forte sobre Giay e foi punido somente tecnicamente e posteriormente fez outra falta acima do normal sobre Estevão e recebeu cartão amarelo, quando deveria ser expulso pelo segundo amarelo.
Puniu com cartão amarelo os dois técnicos.
AVALIAÇÃO: 5,0
Controle de tempo
Acresceu três minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos cinco minutos, que foi abaixo do esperado, visto terem havidos seis paradas para substituições, retardamento de reinício de jogo pela equipe mineira.
No segundo tempo, durante os acréscimos, com laterais a serem cobrados pela equipe mandante, era uma novela para repor a bola em jogo e o árbitro para compensar terminou o jogo antes de atingir os 50 minutos … nada que fosse influir no marcador final àquela altura do jogo.
- Tempo total de jogo: 98’46”
- Tempo de Bola Rolando: 47’17”.
AVALIAÇÃO: 4,5
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho dentro do padrão esperado.
VAR
Não foi acionado, exceto pela praxe de revisar os gols assinalados.
Conclusão
Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem fraca e infelizmente um árbitro promissor está caindo na vala comum da arbitragem brasileira, que estão deixando de serem árbitros e virando mediadores e com este tipo/estilo de arbitragem estão sucateando a arbitragem brasileira.
Não aplicam as regras do jogo ou quando a aplicam com mais rigor, olham antes a cor da camisa. A classificação acima de “jogo difícil” em vermelho, foi ocasionado pela falta de critério e transparência do árbitro. Devemos também ser imparciais e afirmar que não teve influência aparente no resultado final do jogo.
MÉDIA FINAL: 4,9
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