Análise da Arbitragem – Rodada 30

Por Danilo Cersosimo*

Em partida emocionante o Palestra buscou um empate na raça contra o ferrolho de Muricy Ramalho. Sálvio Spinola foi muito mal na parte disciplinar, além da sua habitual média de apitar para empatar.

Aos lances mais relevantes:

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Pênalti – 1×0: a falta do pênalti aconteceu – Léo Lima foi imprudente num lance que apresentava pouco perigo à zaga. Porém, no nascedouro, Sandro Silva sofre uma falta clara no
ataque do Palmeiras e o árbitro – que estava a 2 metros do lance – nada
marcou. No prosseguimento da jogada o adversário levou a bola até nosso
campo – com nossos zagueiros cometendo faltas e o árbitro dando
corretamente a lei da vantagem – até que Léo Lima faz o favor de
derrubar Jean.

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Expulsões:
Pela primeira vez na minha vida vejo dois jogadores serem expulsos com
5 minutos de jogo por conta de um desentendimento banal na saída de
bola. Eu não tenho palavras para resumir o que o Sálvio Spinola fez. Ridículo talvez
seja a melhor maneira de definir esse ato infeliz, que trouxe muito
mais prejuízo ao Palmeiras do que ao adversário, afinal, Diego é muito
mais jogador e tinha iniciado o jogo bastante ligado.

No mais, o lance em si não foi para expulsão
– na minha opinião sequer para cartão amarelo. A desculpa de que o
árbitro queria controlar o jogo, segurar os ânimos, etc não cola: o
controle do jogo deve ser feito a partir de uma boa arbitragem,
apitando em cima do lance, sendo severo quando se faz necessário, etc e
não punindo dois jogadores que se desentenderam banalmente numa saída
de bola.

Assim sendo, pergunto: já que a interferência do STJD
está na moda quando se trata de punir aqueles cujas decisões dos
árbitros em campo são consideradas inadequadas, o que fará o poderoso
tribunal em relação a Diego Souza e Borges? Será que os cartões vermelhos dados a ambos serão perdoados?

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A bola não entrou…:
Foi uma pena a cabeçada de Alex Mineiro não ter entrado – teria sido um
golaço. Na hora fiquei na dúvida, mas a câmera mostra que a bola entrou
em uns 70%, mas a regra diz que a bola tem que entrar em 100% para ser
gol. Está na regra, portanto, não foi gol.

Agora, uma cornetada básica, pois não dá pra ficar quieto: uma
pena que os bandeiras do futebol paulista não tenham uma visão tão boa
quando os atacantes decadentes do adversário marcam gol de mão contra
nós…

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Dagoberto: entrou em Gustavo pra quebrar, mas por sorte não acertou. O árbitro – de novo na cara do lance – nada fez. Dagoberto merecia expulsão pelo lance, bem como pelas suas simulações de falta e pênalti.

Para um juiz tão rigoroso, que expulsa por nada aos 5 minutos de jogo, me parece uma incoerência.

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Cartão Vermelho do Roque Jr: penso que o cartão vermelho foi justo – e a rigor poderia ter sido dado antes,
em uma outra jogada parecida. De qualquer modo, a expulsão foi fruto do
segundo cartão amarelo no mesmo jogo – e creio que o primeiro foi um
ato de ingenuidade para um jogador tão experiente como o Roque – que
pegou Dagoberto (sempre ele) pelos colarinhos no início do segundo
tempo depois de tomar tanta porrada do dissimulado atacante. Nesse
instante o árbitro fazedor de média deu amarelo para ambos jogadores –
e na minha opinião, como já exposto acima – poderia ter expulsado o
atacante adversário.

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Kléber:
jogou muito! E tomou muita porrada – sem reclamar. No momento em que
escrevo este post Kléber está sendo julgado por um tribunal que adora
aparecer no final dos campeonatos – lembram da suspensão do Valdívia
ano passado?

Na partida do último domingo dois jogadores do adversário simularam cotoveladas sofridas de Kléber, não seria o caso de puni-los por simulação?

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Chororô:
o zagueiro Rodrigo, do SPFW me sai com uma hoje – a de que Alex Mineiro
deveria ser denunciado pelo STJD por uma suposta cotovelada num lance
sem bola – pô, será que esses caras não conseguem parar de chorar nunca? Só esse time faz uso de denúncias no tribunal!

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Empatou e empacou o jogo:
alguns amigos acham que o Palmeiras poderia ter tentado o 3º gol após o
gol de empate… Luxa hoje no Arena Sportv disse que o time se segurou
após o gol de Leandro, pois considerou o resultado bom, dadas as
circunstâncias. Eu particularmente fiquei com a impressão de que a
partir do empate o Sálvio Spinola passou a travar ainda mais a partida,
rezando para acabar em empate… mas pelo jeito deve ter sido apenas
uma impressão minha.

O que o amigo do 3VV achou?

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Juju gritou primeiro…:
às vésperas da partida, Juvenal Juvêncio, que atende pelo saltitante
apelido de “Juju”, criticou a escolha do árbitro Sálvio Spinola,
citando algumas partidas em que este teria prejudicado o time do qual
ele é presidente. Enquanto isso, nas alamedas do Palestra, nossos
dirigentes se comportaram de maneira a não criar polêmicas para o jogo,
ultimamente tão nervoso e polêmico.

No entanto, não adianta reclamar do árbitro depois, embora este não tenha sido fundamental para o placar do jogo.

Meu ponto é: de errinho em errinho, o árbitro sempre pende para o lado de lá… e continuo minha cruzada: qual foi o jogo em que o Palmeiras ganhou do SPFW com a ajuda capital da arbitragem?

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Sábado contra o Flu:
nosso próximo adversário vive situação difícil na tabela e no último
jogo contra o Vitória reclamou 2 pênaltis – sem entrar no mérito dos
lances aqui, o que vale ressaltar é que imediatamente no dia seguinte o
árbitro em questão, Pedro Vuaden, até então tido como sensação da arbitragem no campeonato, pelo seu estilo “europeu”, foi suspenso por tempo indeterminado, conforme podemos ver pelo link abaixo do globoesporte.com:
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL805811-9827,00-ARBITRO+DE+VITORIA+X+FLUMINENSE+E+SUSPENSO+PELA+CBF.html

E como fica o emocional do árbitro que for apitar Fluminense vs Palmeiras no próximo sábado? Acho que o juiz vai pensar 2 vezes antes de apitar algo que possa ir contra o Flu…

Aliás, aposto que Leonardo Gaciba e Héber Roberto Lopes serão os árbitros que vão para o sorteio desse jogo…