Brasileirão 2008 – Análise da Arbitragem – Rodadas 32 e 33
Por Danilo Cersosimo
A
emocionante partida contra o Santos nos brindou com alguns lances
polêmicos. O principal deles foi o “gol contra” do goleirão Bruno.
Desculpem, mas o único goleiro que eu já vi marcar gol contra foi o
ajoelhador Rogerio Ceni… O Bruno foi atrapalhado por Kléber Pereira,
que foi no seu corpo e com o braço pra cima, como se quisera acertar a
bola. Tento não ser “chorão”, mas foi falta!
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Esse mesmo lance, fosse contra algum carioca ameaçado de rebaixamento, teria sido anulado.
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É
impressionante como os árbitros que assumem as decisões que eles julgam
corretas num primeiro momento não mudam de opinião quando alertados
pelos bandeiras se o lance é contra o Palmeiras.
Será que o Seneme teria anulado aquele gol do Botafogo que levou o badalado SPFW à liderança?
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Como
eu estava em trânsito não pude assistir aos jogos da rodada, mas o
número de cartões amarelos contra o Palmeiras me chamou atenção.
Foi pra tudo isso mesmo ou o árbitro carregou contra nós?
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Aliás,
o SPFW está com 8 jogadores pendurados. Algo me diz que vários deles
tomarão o 3º no jogo que antecede a partida contra o Vasco da Gama…
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Vários
Palmeirenses estão fazendo contas, analisando a tabela, etc e tal.
Agora não tem muito mais o que pensar; o que já era claro para
praticamente todos nós ficou evidente agora: a briga é entre nós e elas.
Assim,
concordo com os que dizem que a tabela delas não é tão simples,
especialmente porque elas pegam Flu e Vasco tentando fugir do
rebaixamento. Creio que vencerão sem problemas Lusa, Figueirense e
Goiás (que tem fama de entregar jogos, remember 1997…).
Cabe a nós jogar 5 decisões e ganhar todas.
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Copa Sulamericana:
O jogo de hoje será apitado pelo paraguaio Carlos Amarilla. Trata-se de
um árbitro caseiro, mas muito melhor que aquele suspeito árbitro
colombiano que apitou o primeiro jogo.
Na verdade, essa é uma
velha estratégia nos jogos da Conmebol: escala-se um árbitro fraco no
primeiro jogo que não vai bem (geralmente roubando o Palmeiras) e no
segundo jogo eles colocam um árbitro sério e o jogo termina empatado…
Se
é verdade que a Sulamericana serve de laboratório para nossos
jogadores, é verdade também que deveria servi-lo aos nossos dirigentes
e comissão técnica.
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