Brasileirão 2008 – Análise da Arbitragem – Rodada 35
Por Danilo Cersosimo
Por
marcação cerrada da patroa não vi o jogo de domingo – estava numa praia
semi-deserta sem acesso a televisão, rádio ou celular. E desesperado
para saber como estava o jogo do Palestra.
Era melhor ter permanecido em alto-mar.
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Flamengo 5 x 2 Palmeiras:
como não vi o jogo fica difícil comentar os lances. Vi os “piores”
momentos da partida e o único lance polêmico, ao que parece, refere-se
ao segundo gol do Flamengo, quando Obina cobra falta a mais de 8 metros
de distância do local da infração.
O lance foi claramente irregular, mas obviamente não justifica a derrota.
O
que fica explícito é a “caseirice” do Gaciba. Cada vez mais entendo o
que o Godói quer dizer quando escancara que “sempre que um time do RJ
precisa de algo o Gaciba é escalado”.
Será que o Godói poderia nos explicar melhor?
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A propósito: o árbitro do jogo Vasco vs SPFW será o Gaciba.
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É tema para se aprofundar –
e prometo fazer isso em breve: o sorteio dos árbitros é exigência do
Estatuto do Torcedor, exatamente para garantir a lisura dos resultados.
No entanto, o sorteio é feito entre dois árbitros somente. Ou seja:
continua direcionado.
Por que digo isso? Juvenal Juvêncio em
entrevista a Juca Kfouri na ESPN Brasil diz – o que todos sabemos – que
futebol também se ganha nos bastidores. É useiro e vezeiro em fazer
pressão nos árbitros antes das partidas. No referido vídeo temos uma
pequena mostra da visão do moderno cartola: http://br.youtube.com/watch?v=XIt5k_7yiaA
Desse modo, com o sorteio contendo apenas dois árbitros, colocam-se aqueles que mais “agradam” os interessados.
Caberia uma revisão desse procedimento através do Estatuto do Torcedor?
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Em tese todo e qualquer árbitro da CBF deveria ser apto a apitar qualquer jogo da 1ª Divisão.
Portanto, todos deveriam entrar no sorteio de modo que fossem sendo
excluídos gradativamente, até todos os jogos terem os trios de
arbitragem preenchidos.
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Dúvida:
ouvi nesta terça-feira (18/11) na Rádio Bandeirantes, no Programa “Na
Geral” que o repórter Alexandre Pretzel questionou o zagueiro do
Figueirense no término da partida contra o SPFW pelo fato deste não ter
pulado no lance em que Borges marcou o segundo gol.
Mario Sergio teria reclamado do zagueiro também. Nem sei o nome do tal zagueiro.
Soou como “má vontade” do zagueiro em questão.
Curiosamente, o outro zagueiro do Figueira, o tal Asprilla, voltou atrás e disse que Kléber o atingiu intencionalmente.
Alguém viu ou ouviu algo mais a respeito?
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Luxemburgo: lamentáveis as agressões sofridas pelo treinador no aeroporto. Gostemos dele ou não a selvageria não leva a lugar algum.
A
selvageria por si só é um desrespeito ao ser humano. Atos como esses,
além de tudo, trazem uma péssima imagem à instituição Palmeiras.
Espero que o treinador e o clube persistam até o fim para esclarecer os fatos e punir quem quer que deva ser punido.
Apesar dos erros do Luxemburgo ele não merecia ter passado por isso.
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