E então, é Natal!

Campeões AlviVerdes, neste dia de Natal, no último post do ano, nada como fazer uma breve retrospectiva de 2015 pois este ano foi de altos e baixos, para a alegria de todos nós Palmeirenses que somos absolutamente passionais!

O INÍCIO

Iniciamos o ano contratando muitos jogadores, porém com qualidade muito maior do que a dos anos anteriores. É importante lembrar que o técnico que iniciou 2015 – Oswaldo de Oliveira – foi contratado apenas no dia 15 de dezembro.

Logo no início do ano, um gol antológico do Robinho na nossa Arena em cima do caçador-de-borboletas Rogério Ceni já dizia que 2015 seria um ano diferente.

E esse time montado às pressas chega às semi-finais do Paulista e supera o adversário da marginal sem número nos pênaltis para chegar a uma final contra o Santos.

Honestamente, àquela altura eu achava que o Palmeiras estava com um time melhor do que o do Santos….mas, parece que o pênalti que o Dudu perdeu ainda no primeiro jogo definiu o título…. ainda que o campeonato tenha sido decidido na disputa de pênaltis lá na Vila Belmiro. Mais um baque para o Palmeirense, mas vida que segue, afinal, o time ainda não tinha conjunto e ao menos havíamos chegado às finais – o que já não acontecia há algum tempo.

O MEIO

Em maio iniciamos o campeonato Brasileiro e tivemos um começo absolutamente claudicante. E como não podia deixar de ser, sobrou para o técnico, demitido no início de junho.

E trocamos um Oliveira por outro, contratamos Marcelo. O pensamento de todos os Palmeirenses deve ter sido o mesmo: “agora vai!”. Todos achavam que tínhamos ao menos um bom elenco e agora teríamos um técnico bi-campeão Brasileiro. “Agora vai!”.

O novo técnico teve um início espetacular, com o time enfileirando uma série de vitórias no campeonato brasileiro e fazendo o time chegar ao G4. Depois de anos temos, por algumas rodadas, o melhor ataque do Brasileirão. Tudo parecia fazer sentido. ”Agora vai!”.

E no final de agosto no jogo da volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil contra o Internacional-RS – um time que realmente leva vantagem contra o Palmeiras em confrontos diretos – criamos mais um herói improvável: Andrei Girotto faz o gol da classificação aos 29 do segundo tempo. “Agora vai!”.

O FIM

O time que parecia ter embalado começa a oscilar e perde jogos ridículos para times ainda mais ridículos. As cornetas começaram a soar a todo o volume. As críticas ao treinador se tornam constante.

Em outubro fica claro que devemos apostar nossas fichas na Copa do Brasil. O Fluminense que fazia o pior returno no Brasileirão – e que foi goleado por nós – melhora com o novo técnico e dificulta tremendamente a nossa vida. Jackson mostra para todos que para ganhar tem jogar na bola, no corpo do adversário e tem que peitar o Fred. Por sinal, só eu acho que o Fred afinou quando o Jackson peitou ele de volta? Pelo visto o Fred não está acostumado com caras que não amarelam.

Durante novembro o time não consegue apresentar um futebol decente e todos os “especialistas” da “imprençinha” vaticinam que o título é do Santos, afinal, o time praiano havia ficado 15 jogos invicto no Brasileirão e também alcançado o G4. O colunista do UOL, Menon, é o único que tem um mínimo de discernimento e escreve um artigo dizendo “o Santos é tão favorito, mas tão favorito, que vai dar Palmeiras”.

Em um daqueles momentos inexplicáveis do futebol, o Santos pede para adiar o primeiro jogo da final. Para os dirigentes do Santos, fica aqui o meu eterno agradecimento. Ao mesmo tempo o Santos começa a poupar jogadores para a final da Copa do Brasil e começa a perder pontos bisonhamente.

No primeiro jogo da final, o adversário joga bem melhor e o Palmeiras tem um daqueles pênaltis escandalosos não marcado quando o jogo ainda estava zero a zero. No último lance do jogo, Nilson, do Santos marca o não-gol do título em um lance absolutamente bisonho. O silêncio da torcida do adversário contrastava com a alegria dos Palmeirenses no estádio. Naquele momento a torcida e os jogadores dos dois times já haviam entendido que o título já tinha um destino certo.

No segundo jogo da final a torcida mostra porque é tão especial, com milhares para fora do Arena para “assistir” ao jogo. Esse foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida como torcedor. Dudu evolui de “menino chorão que perdeu o pênalti da final” para o “homem da decisão” marcando os dois gols de um jogo em que dominamos o adversário.

Mas queriam os deuses do futebol que Fernando Prass tivesse ainda mais destaque neste campeonato. Depois de vermos os meninos da vila tremerem e perderem os dois primeiros pênaltis, Rafael Marques fez questão de garantir ainda mais emoção, perdendo a sua cobrança. E fomos para a última cobrança. Prass, então, pegou a bola, colocou na marca do pênalti, esperou a autorização do árbitro, correu para a bola e….

Bom, o resto, como dizem, é História!!!!

Gostaria de desejar a todos um Feliz Natal! Muita saúde e paz para todos. E um 2016 melhor para todos nós!

Obrigado por mais um ano juntos. Prometo que a coluna volta ano que vem com força total!!!!

Saudações CAMPEÃS!!!!

* Luís Fernando Tredinnick escreve às sextas-feiras no 3VV explicando, a quem conhece e a quem não conhece, os números do futebol

Comments (2)

  1. E que os anjos digam Amém, Renato! abs, Tredinnick

  2. Meu desejo é que todos nós palmeirenses tenhamos um ano de 2016 cheio de realizações em todos os setores da vida , com muita saúde , muita paz e que possamos ter a sabedoria para lidarmos com os problemas que vierem pela frente. Quanto ao Palmeiras , desejo muito que possamos erguer a taça Libertadores , está na hora. Feliz 2016 à todos !

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