Abel Ferreira pede mais união e menos críticas da torcida

FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS

O final da entrevista de Abel Ferreira após o jogo contra o América-MG foi emblemático – e pouco convincente. Ora reclama do calendário, ora reclama do equilíbrio e da dificuldade para engrenar apresentações no mínimo razoáveis.

“O Brasileiro é desafiante porque tem de trocar sempre de equipe, de um jogo para outro fiquei sem três jogadores, com Breno, Rony e Luan fora”, justificou. ” O treinador tem essa missão de arranjar soluções para arrumar uma equipe competitiva. Quem faz a diferença são os jogadores. Ter ou não ter Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar… Na equipe, são os jogadores que fazem a diferença.”

A cada partida ruim e decepcionante, o treinador tem cada vez mais dificuldade em explicar a falta de qualidade na troca de passes e a única opção pelos lançamentos, fazendo dos meios meros assistentes de volantes. “Desde que chegamos aqui, o discurso é que todos somos um na vitória e na derrota. Por isso que fico triste quando a torcida critica quando não ganhamos, porque na minha vida quando tenho dificuldades estou à espera que pessoas que realmente gostam de mim venha me dar apoio, incentivo. Isso que faz diferença. Tem uma frase no CT que diz que ser palmeirense é muito do que ser campeão, é uma emoção, é algo que sente e vibra. O mesmo que os torcedores exigem de mim eu exijo dos torcedores. Que apoiem nossa equipe, sejam fiéis e a mesma cobrança. Quando todos somos um, somos mais forte. Quanto mais unidos estivermos, mais temidos seremos.”