Análise da arbitragem R3: tranquilidade e equívocos
A 3ª rodada do Brasileirão foi de um modo geral tranqüila no quesito arbitragem, cabendo maiores destaques – pelo menos dentro das partidas que pude acompanhar – para o jogo do Verdão e para a partida do tri-eliminado SPFW.
Especificamente no empate do Palmeiras contra a Lusa o árbitro Sálvio Spinola se equivocou bastante na não marcação de pênaltis durante a partida.
O 1º pênalti não marcado foi para a Lusa, em jogada onde Elder Granja puxa a camisa do lateral Edno dentro da área. Logo depois, Valdívia é empurrado por trás pelo zagueiro adversário numa disputa de bola, pênalti claro também não assinalado pelo juiz.
O bom atacante Diogo da Portuguesa reclama de pênalti em disputa de bola com Pierre, na hora não achei pênalti, mas vendo pelo replay o árbitro, se quisesse, poderia ter marcado, embora eu continue achando que de todos os lances, esse foi o pênalti menos claro de todos.
Por fim, o Palmeiras poderia ter ampliado para 2×0 e matado o jogo em penalidade sofrida por Denilson, onde parte da imprensa julga não ter sido pênalti, mas na minha visão a falta existiu, portanto nessa, o árbitro acertou.
Curioso notar que em todos os lances acima referidos o Sálvio Spinola – de polêmico histórico no último campeonato paulista e membro do quadro da FIFA – estava bem colocado e de frente para os lances, mas julgou serem lances normais, talvez tentando se enquadrar na nova orientação da Comissão de Arbitragem, para que os árbitros brasileiros apitem “a la Libertadores” e deixem o jogo correr mais.
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Já no confronto entre SPFW e Coritiba, o “Boca Juniors brasileiro” (durma-se com um barulho desses…) arrancou um empate na marra graças a não marcação de um pênalti escandaloso em cima do coxa-branca Rubens Cardoso [de triste lembrança pra nós…). Quem colaborou dessa vez foi Wagner Tardelli, aquele mesmo que nos garfou no Beira-Rio ano passado contra o Inter anulando gol legal do Makelele.
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O STJD começou o Brasileirão com tudo… Nosso colega Emerson Prebianchi terá muito a falar e nos ensinar ao longo do campeonato… De todo modo, os atentados jurídicos cometidos pelos tribunais desportivos nada mais são do que casuísmos que só prejudicam o futebol.