Ele voltou! Sr. Corneta. Abre o olho morruga

Corneta do Cunio

Estupefatos alviverdes, nada como recomeçar esta coluna depois de longa hibernação (não intervalo) dia seguinte a uma vitória sensacional naquele estádio zicado, contra um adversário mais zica ainda. E no primeiro dia do segundo semestre, assim tudo é reinício.

Apesar de ainda estupefato por não entender bem que Física a bola do Danilo atendeu, façamos um exame de consciência para não deixarmos os três pontos embaçarem nossa visão.

Abel Ferreira deu novamente mostras de que seu estilo é uma incógnita. Afinal, o futebol hoje demanda esse rodízio infeliz de atletas entre os titulares e não sabemos nunca quem são os onze a entrarem em campo. OK, a escalação respeita o adversário e seu esquema. Mas mudar tudo o tempo todo, vira bagunça. Não há entrosamento que resista. Aí o time joga parecendo um baile de salão no Carnaval e ficamos enfurecidos.

Nos velhos tempos, os atletas cumpriam a rotina “quarta e domingo” de jogos e tudo bem. Não havia mimimi. Hoje, convenhamos, o desgaste é muito maior (e o futebol bem menor também). Mas ter que ficar alterando a equipe toda rodada acaba por não dar ritmo de jogo a ninguém, nem criar um modelo de jogo base para a equipe. Afinal, ainda não sabemos se Abel Ferreira é retranqueiro que nem o Felipão ou ofensivo que nem o Luxa. Ou um meio termo.

Muito se tem criticado também as substituições do português ao longo do jogo. Normalmente, elas serviriam para melhorar o desempenho em campo, obviamente. Às vezes, não dão resultado e o time fica na mesma. Mas PIORAR o desempenho, essa proeza somente o gajo conseguiu até hoje e não foi uma vez. Ontem não foi diferente. Sorte poder contar com a sorte. Time pior, com um a menos e ganhar do Inter em POA. Porém, ou Abel é o Gastão sobrinho do Patinhas, ou uma hora essa sorte vai largá-lo na mão. Aliás, depois da Copa do Brasil, ela já saiu de férias por algumas semanas. Abre o olho, morruga.