Relíquias de Valdir de Morais são doadas e serão expostas pelo clube

Valdir de Morais sempre teve uma casa em São Paulo, assim como Oberdan Cattani e Ademir da Guia. Tanto que ele se aposentou em 2012 no Palmeiras, mesmo tendo passado algumas vezes pelo Corinthians, São Paulo e Santos. No Parque Antártica, ele se sentia como na sala de estar da própria residência, e ele me disse isso mais de uma vez.

Morto aos 88 anos de idade no ano passado, tinha um desejo: doar toda a sua coleção medalhas, troféus e itens esportivos que acumulou em 70 anos dedicados ao futebol ao clube. Seria uma espécie de agradecimento por ter dando a um jogador que tando deu ao Palmeiras.

O desejo foi cumprido. Danny Morais, ex-jogador mediano e neto de Valdir, esteve no hotel palmeirense, antes do confronto com o Internacional, e entregou pessoalmente o acervo ao presidente Mauricio Galiotte, que prometeu a criação de um espaço no clube para acomodar essas e outras relíquias que fazem parte de uma das mais ricas histórias do futebol mundial.