Análise da R11


Crédito para a foto: Eduardo Nicolau/AE 24/2/2008
O
meio-campo Valdívia, do Palmeiras, cai após sofrer falta do capitão
Emerson, do Rio Preto, no empate por 1 a 1 neste sábado à noite na
reinauguração do Estádio Palestra Itália

Por Danilo Cersosimo*

Em
rodada marcada por erros grotescos de arbitragem o rescaldo está dando
o que falar com a súmula que acusa o Luxemburgo de difamar a FPF [ao
dizer que a expulsão dele estaria armada]. O treinador, nega.

Na
mesma rodada, o SPFC foi clamorosamente beneficiado pela arbitragem na
invalidação de gol legal do Noroeste. O bandeirinha – Dante Mesquita
Junior – impediu que o time do interior diminuísse o placar, o que
teria levado o jogo empatado para o intervalo e, muito provavelmente,
teria dado a vitória final ao Noroeste. O mais curioso é que a mídia,
especialmente a televisiva, não fez o alarde que o lance mereceria.


o SCCP, o preferido da Globo, venceu em Campinas uma Ponte Preta
confusa em campo. Méritos deles, ainda mais porque realmente houve um
gol legal anulado. Porém, esse foi um daqueles lances difíceis de
apitar e não se pode crucificar o assistente Alessandro Arantes (creio
que era este o que estava no lance em questão), pois além de tudo,
chovia a cântaros (essa é dos tempos do Jota) na hora do jogo, o que
dificulta a precisão da arbitragem em lances mais sensíveis.

Vale
ressaltar que o SCCP tinha 9 jogadores pendurados – Felipe [não jogou,
contundido foi poupado para o clássico], William, André Santos,
Lulinha, Dentinho, Fabinho, Perdigão [não jogou], Bóvio e Acosta.
Destes, 3 deles tomaram o terceiro cartão amarelo e estão fora do
Derby, são eles: Acosta, Dentinho e Fabinho. A torcida deles –
turbinada pela gritaria do Neto na TV Bandeirantes – reclama muito em
relação ao cartão do Acosta, tomado ao celebrar o gol no alambrado, mas
o juiz apenas cumpriu a regra. Em tempo, eu acho essa regra idiota.
Aliás, que fique claro ao Neto que o pioneiro em celebrar gols com a
torcida não foi o Viola e sim o nosso César Lemos.

Ainda no jogo
deles, vale lembrar uma entrada duríssima do Carlos Alberto em jogador
da Macaca, passível de vermelho direto, mas que sequer levou amarelo.
Pouco se falou do lance e Carlos Alberto daria o cruzamento que
resultou no gol deles… Ou seja: a arbitragem no final das contas
prejudicou os dois times.

Já o Palmeiras – que jogou mal – foi
prejudicado sim pela arbitragem [mesmo assim deveria ter vencido o
péssimo Rio Preto]. O lance que originou a reclamação e conseqüente
expulsão do Luxemburgo foi uma jogada muito duvidosa de pênalti em cima
do Valdivia. Confesso que na hora achei que não havia sido nada, mas
não se pode criticar o treinador por ter reclamado, muito menos culpar
o árbitro por nada ter marcado. Também não critico a não marcação do
pênalti em cima do Leandro aos 35 minutos, pois não foi um lance
clamoroso, ainda que eu, alguns comentaristas de arbitragem e outras
tantas câmeras de TV tenhamos visto a carga do adversário em cima do
nosso lateral, este declarou após o jogo que o lance havia sido normal.
Vai entender…

Não perdemos jogadores para o clássico de
domingo, por cartões ou suspensões e Luxemburgo só será julgado na
segunda-feira, 03 de março. Sobre a expulsão de Luxa falaremos em
outros posts no decorrer da semana.

*Danilo Cersosimo escreve às quartas-feira no 3VV, falando sobre arbitragem