Frágil, mas muito aplicado, Al-Ahly será o adversário do Palmeiras

O lateral Hanu fez o gol do Al-Ahly (FOTO: FIFA/GETTY IMAGES)

Um time muito limitado, mas aplicadíssimo taticamente. Os reservas do Al-Ahly deram uma lição de perseverança na vitória por 1 a 0 sobre o decepcionante Monterrey, melhor tecnicamente, mas sem inspiração e com altas doses de displicência.

Comandando o jogo e mostrando que tinha mais estofo para passar, o time mexicano esbarrou nos erros de passes e na fechada defesa egípcia. Os contra-ataques do Al-Ahly era perigosos e davam o tom da partida.

O Monterrey controlou, mas sem eficiência. Se faltava qualidade técnica aos africanos, sobrava vontade e aplicação, que foram fundamentais para equilibrar o jogo no segundo tempo.

Nervosos, os mexicanos abusaram dos erros e perderam as duas chances que tiveram – nem tão perigosas assim. vacilaram, e perderam o jogo. O gol egípcio saiu de uma rebatida do goleiro Andrada.

Sem coordenação e desarrumado, o time mexicano partiu para o desespero e esbarrou em um muro africano, e não houve como furar o bloqueio – faltou cabeça no lugar e competência ao Monterrey, que em nada lembrou a equipe perigosa e bem armada que a imprensa sugeria.

É pouco provável que os seis jogadores do Al-Ahly que estão na seleção egípcia cheguem a tempo de enfrentar o Palmeiras na terça-feira (8). Portanto, esse time misto que enfrentou o Monterrey deve começar jogando e vai dar trabalho ao Palmeiras.

As jogadas individuais de Dudu e Raphael Veiga serão vitais para quebrar a muralha defensiva africana. O time brasileiro precisa tomar as rédeas do jogo logo no início e não ar a mínima chance para o contra-ataque. O Ah-Ahly é ruim e bem inferior, mas é muito aplicado taticamente, talvez a sua única vantagem, ou ponto positivo. Entretanto, deixou claro, com sua fragilidade, que a obrigação de ganhar é do Palmeiras.