Os critérios para a escolha do árbitro da final
Ainda repercute na mídia esportiva e, principalmente, entre os palmeirenses o esbulho sofrido pelo Palmeiras na quarta feira (30), quando foi muito prejudicado pela arbitragem no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista.
É praxe nas escalas de arbitragem, quando se tem o interesse de favorecer ou prejudicar uma equipe, principalmente em jogo de duas vias, no primeiro jogo escalar ou um árbitro mais rígido ou um árbitro mais caseiro.
No primeiro jogo, é possível perceber um certo interesse em não facilitar as coisas o Palmeiras. O que foi feito? Escalaram um arbitro mais fraco, ou sem o pedigree necessário para um jogo deste porte.
Para o segundo jogo, escalaram um arbitro mais experiente e com muito mais experiência, com mais nome, inclusive internacionalmente, para o segundo jogo, visto estar com meio caminho andado para atingir seus objetivos.
Vamos explicar detalhadamente o que ocorreu nestas escalas de semifinal e final do campeonato, para mostrar a manipulação ocorrida.
O Estado de São Paulo tem três árbitros internacionais que ostentam o escudo FIFA: Raphael Klaus, Luiz Flavio de Oliveira e Flavio Rodrigues de Souza – despontando com atuações robustas e consistente, o árbitro CBF Vinicius Goncalves Dias Araújo, que foi jogador de futebol profissional e conhece o “modus operandi” dos atletas em disputa de uma partida.
O que a comissão de arbitragem fez? Ignoro se seja obedecendo ordens superiores ou de moto próprio, mas escalou escalou Flavio Rodrigues de Souza (o árbitro que se sentiu constrangido com a reclamação do Deyverson no jogo RB x Palmeiras). Nesta citada atuação, saiu chamuscado do jogo, portanto estava fora da semi e da final.
Nas semifinais, Luiz Flavio apitou o jogo Palmeiras x RB Bragantino e Vinicius Goncalves, o jogo entre São Paulo e Corinthians. Estava pavimentado o caminho para escala ao menos \”diferente” para o primeiro jogo da final.
Como os principais árbitros estavam ou fora de cogitação ou já tinham apitado as semifinais, optaram por Douglas Marques das Flores no primeiro jogo, sem muita personalidade ou estofo para deixar de atender orientações do VAR, tendo inclusive um ex-árbitro assistente de Copa do Mundo na cabine – que, em nosso Estado, é operada dentro da sede da FPF (Federação Paulista de Futebol) – como observador. O juiz da partida seguiu fielmente as orientações desta ferramenta de correção de decisões,
Com o objetivo alcançado, (ufaaaaa), placar elástico conseguido, vamos mostrar nossa isenção e escalar um árbitro mais severo e com mais bagagem para apitar o segundo jogo.
Ressalte-se que toda esta análise é baseada na conjuntura que foram colocados os dois jogos da final deste campeonato, tratando-se de uma opinião observada pelo autor.