Scarpa ameniza atuação fraca e comemora estar jogando em sua posição

Scarpa salvou a noite de um desastre em Barueri (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Um resultado parco, que refletiu a atuação fraquinha e sem inspiração contra um adversário semiprofissional e que disputa a série D. A vitória era obrigatória, e veio com certo esforço, com direito a golaço de Gustavo Scarpa.

O meia, que entrou no segundo tempo, minimizou a atuação fraca contra o baiano Juazeirense pela Copa do Brasil, e brincou com a velha frase: “Hoje a Coruja não vai dormir”, fazendo referência ao bonito gol que fez.

Alguns problemas parecem crônicos em certas partidas, como a extrema displicência – foram ao menos três gols feitos perdidos de forma bisonha – e a dificuldade na criação no meio de campo contra equipes muito fechadas. A coisa piora quando esses defeitos aparecem contra uma equipe adversária que, tecnicamente, beirou o lamentável.

“Fico feliz pra caramba com a vitória e o gol, jogando na minha posição é sempre melhor, fico mais perto do gol e acaba saindo um chute desses. O cara caiu, eu ajeitei, achei que iam fechar, eu falei “não fecharam ainda?”. Chutei e deu certo”, comemorou o meia.

Sem ar o braço a torcer, insistiu que sabia que seria um jogo difícil – e o que ocorreu, de fato, em sua visão. “É um jogo difícil, sabemos da diferença dos times, sabíamos que viriam fechados, a cera que eles fazem, a gente tenta entender o lado deles, é a oportunidade da vida.”

Breno (esq) e Navarro arquitetaram o gol de empate, mas foram mal no restante do jogo (FOTO: CESSAR GRECO/PALMEIRAS)

Evitou, portanto, tocar no assunto delicado da péssima atuação palmeirense. Mas é claro que o cansaço e o calendário apareceriam como explicações para o desempenho fraco, mas a vitória foi celebrada, o que alivia a pressão para o jogo de volta.

No entanto, algo ainda chama a atenção e preocupa: após o atropelamento contra o Corinthians e um primeiro tempo ótimo contra o Emelec, houve uma espécie de apagão no segundo tempo contra os equatorianos e o jogo ruim contra o Juazeirense, uma equipe tão fraca quanto às que o time enfrenta ela Libertadores.

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