Análise do trabalho de Wilton P. Sampaio: SEP 1×0 SFC

Por Oiti Cipriani

• Data: 18/09/2022
• Jogo: Palmeiras X Santos
• Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO). 
• Assistente 1: Bruno Boschilia (FIFA-PR). 
• Assistente 2: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR). 
• VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (FIFA-SP).

Wilton é considerado unanimidade entre as torcidas … ninguém gosta de seu trabalho! Sempre muito contestado, por outro lado é um árbitro prestigiado com escalas tanto na CBF como na CONMEBOL. Muito prestigiado pela Comissão de arbitragem brasileira, nesta noite de domingo foi seu vigésimo jogo na série A.

Tenho dúvidas de qual força oculta que o promoveu a árbitro internacional da FIFA e o indicou para participar da Copa do Mundo deste ano no Catar. Arbitro fraco, confuso, tenho dúvidas se é “mal-intencionado” ou “bem orientado e instruído”.

Ou simplificando, é ruim mesmo!

O Jogo

É um dos árbitros mais regulares da Série A do brasileiro. Vai mal em todos os jogos, e neste não foi diferente. Deixou de marcar faltas claras, marcou outras que não ocorreram, inverteu decisões.

Deixou de dar um pênalti a favor do Palmeiras em uma cotovelada em uma cobrança de escanteio. Com o jogador do Palmeiras caído não teve a humildade da dúvida em consultar o VAR, e não pode alegar que estava longe ou com a visão encoberta, pois a bola veio de um escanteio, então obrigatoriamente teria que estar bem posicionado.

Faltas a favor de ambos os lados foram ignoradas e outras marcadas, sem qualquer critério, para jogadas semelhantes.

Um detalhe que me chama atenção neste árbitro, é sua postura em lances próximos ou dentro da área; tem o hábito de dobrar os joelhos, como se sua visão, análise e decisão dependesse desta posição de estar ocupando um vaso sanitário.

É uma posição estranha e perfeitamente dispensável.

Disciplina 

Puniu com 3 cartões amarelos o time do Palmeiras e com 4 o time do Santos, assinalando 12 faltas para cada equipe. Mostrou um cartão vermelho para o atleta Danilo do Palmeiras, com total acerto (acho que foi o único momento lúcido dele em todo o jogo).

Os cartões amarelos, para os atletas Zanoncelo (Santos) e Zé Rafael (Palmeiras) foram totalmente equivocados, que não tinham nenhuma necessidade de serem apresentados.

Não consegui distinguir qual foi o motivo do cartão amarelo para o atleta Gabriel Menino:  deduzo que foi por reclamação.

Não teve coragem de punir os defensores nas barreiras, que com os pés apagavam a linha do spray demarcatória de local de posicionamento e avançavam, sob seus olhares complacentes

Recuperação de tempo

Acresceu 2 minutos no primeiro tempo, ignorando os constantes retardamentos de jogo do time santista e 6 minutos no segundo tempo, que aqui refletiu a recuperação, pelas substituições, entrada de equipe médica.

Chamou atenção que no primeiro tempo, com todo o retardamento do time visitante, nenhuma ação foi tomada. Todavia, não teve o mesmo critério no segundo tempo, quando o Palmeiras, com 10 jogadores, fez seu gol, começou a querer agilizar o jogo, inclusive advertindo o capitão do Palmeiras por esta prática.

Causou espanto a diferença de postura em cada tempo do jogo. Sem contar as inúmeras paralisações que fazia em cada bola parada, fazendo palestras, simpósios, exigindo a cobrança um ou dois metros à frente ou atrás. Lembram de uma matéria algum tempo atrás que falei que aqui no Brasil se adota a filosofia de “bola parada é a favor do árbitro”? Neste jogo foi um bom exemplo desta prática.

Assistentes

Assinalaram somente 1 impedimento para cada lado durante o jogo. O Assistente 2 inverteu uma falta a 2 metros, além de ter invertido alguns arremessos laterais.

VAR

Deveria ter chamado o árbitro para revisão no monitor no lance da cotovelada e não o fez. Corroborou com a decisão do árbitro na expulsão, que realmente foi correta.

Conclusão

Concluindo, foi um trabalho dentro da média constante deste arbitro, ou seja, muito contestado. De 0 a 10, uma média 6 reflete bem o trabalho executado.

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