Ceará 1×2 Palmeiras: a arbitragem de Anderson Daronco
Por Oiti Cipriani
- Data: 30/07/2022
- Jogo: Ceara 1 x 2 Palmeiras
- Árbitro: Anderson Daronco
- Assistente.1: Rafael da Silva Alves
- Assistente 2: Michael Stanislau
- Árbitro do VAR: Rodrigo Nunes de Sá
Este árbitro tem uma compleição física muito grande, forte, então tem muita dificuldade de locomoção de toda aquela massa corporal. Percebe-se que a menor explosão de velocidade, fica ofegante, não conseguindo uma aproximação desejada do desenvolvimento da jogada.
O JOGO
O nível atual da arbitragem brasileira, foi rigorosamente mantido neste jogo. Tanto pelo VAR como pelo arbitro central.
FOI UM TRABALHO DESASTROSO. Mantido a mesma qualidade da grande maioria das arbitragens do país. Sem critérios, sem uniformidade de conduta e decisão.
Para facilitar a análise vamos colocar em tópicos o andamento do jogo e as discrepâncias, que a nosso ver ocorreram:
- Possível pênalti de Gustavo Gomes em Mendoza. Foi uma ação que ambos jogadores estavam com o olhar fixo na bola. O atacante caminhou de costas para tentar atingir a bola, o defensor, como proteção colocou as mãos à frente do corpo e houve o choque. Poderia ser marcado tiro penal? Sim poderia. Porém, o VAR não acionou o árbitro para verificação junto à cabine de vídeo.
- Falta em Dudu, no início do segundo tempo. Foi uma falta clara, de carga nas costas, com força excessiva, e oáarbitro nada marcou. Na sequência do jogo, o VAR solicitou a presença do árbitro para verificação, e em consequência, a falta foi assinalada e por ser uma situação clara de gol, o defensor foi expulso. Aparentemente, repito, aparentemente pelas imagens da TV, foi uma falta de ação contínua, que se iniciou fora da área penal (área grande) e terminou dentro da área, portanto, o pênalti deveria ter sido marcado e o jogador receber somente o cartão amarelo e não vermelho.
- Pênalti a favor do Ceará. Nada ocorreu, foi contato normal de jogo, e o atacante Viña, se atirou, e o árbitro, mesmo próximo, assinalou penalidade máxima. O contato foi infinitamente menor que o ocorrido no Dudu (item 2 acima), que o árbitro deixou passar em brancas nuvens, porém, foi muito convicto da ocorrência de falta neste lance, mesmo havendo a valorização do atacante.
- Pênalti em Zé Rafael. Houve intenção do defensor em cometer a penalidade máxima? Não. Porém na sua passada tocou o pé do atacante, desequilibrando-o, caracterizando-se um lance imprudente, que mesmo sem intenção deveria ser marcado.
Disciplina
Puniu com 3 cartões amarelos cada time, assinalando 11 faltas do time cearense e 14 faltas do time paulista, observando-se falta de critério, uma sendo marcada e outra semelhante ignorada, isto para as duas equipes.
Notou-se claramente que no primeiro tempo quis contemporizar nas apresentações de cartão amarelo, para ambos os times, apresentando neste período somente 2 cartões, uma para cada time, sendo inclusive um por reclamação.
A situação mais clara ocorreu com o jogador do Palmeiras Danilo, que deveria ser advertido por impedir um ataque promissor e ainda agarrando o adversário, ação que o cartão amarelo deve ser apresentado sumariamente.
No segundo tempo, apresentou os cartões corretamente, mesmo com alguns cartões do Palmeiras sendo forçados para atingir a série de três e cumprir suspensão automática no próximo jogo, em casa e teoricamente mais tranquilo.
Recuperação de tempo
Primeiro tempo com 8 minutos, foi correto, pois tivemos contusão do goleiro do Palmeiras, que demorou bastante para se recuperar e posteriormente de dois jogadores do Ceará, além de consulta de impedimento nos dois gols do Palmeiras. Então, foi bem recuperado.
No segundo tempo, também foi de 8 minutos. Entretanto, se compararmos com as interrupções do primeiro tempo, foi alto havendo 4 interrupções para substituições, uma verificação do VAR em gol anulado do Palmeiras e a demora para a cobrança do tiro penal. Mas melhor pecar por excesso que por falta, por mais angústia que estes acréscimos ocasionam aos torcedores do time
Assistentes
Assinalaram 05 impedimentos durante o jogo, todos da equipe paulista. Pelo retrospecto de ambos os assistentes (jogo da Copa do Brasil contra o São Paulo), os temores não se confirmaram, e fizeram um bom trabalho.
VAR
A atuação do VAR merece uma análise mais detalhada. Não cumpriu sua função a contento, conforme explanado nos quatro itens acima, que todos eram de sua competência e requisitar a presença do árbitro central junto à cabine para revisão, e não o fez, deixando de cumprir sua função primordial.
Conclusão
Concluindo e reiterando, foi uma atuação desastrosa da dupla árbitro central e árbitro VAR, que poderia trazer sérios prejuízos à equipe que se posiciona como uma das pretendentes ao título do campeonato brasileiro.
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Comments (2)
Thom
Não sei se concordo sobre o VAR. É pedido tanto que só interfiram quando for erro absurdo.
Daronco foi muito mal. Mas o VAR não ter interferido foi ok, na minha opiniao
Minuto 98: o futebol passou vergonha em Fortaleza – 3VV
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