Por Oiti Cipriani

• 10/08/2022 – 21:30 horas – ALLIANZ PARQUE
• Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
• Assistente 1: Alexander Guzman (COL)
• Assistente 2: Wilmar Navarro (COL)
• Quarto árbitro: Carlos Ortega (COL)
• VAR: Julio Bacuñan (CHI)

Wilmar Alexander Roldán Pérez (nascido em Remédios, 24 de janeiro de 1980) é um árbitro do futebol colombiano, faz parte na seleta nata da arbitragem Sul-Americana, juntamente com Roberto Tovar, e Julio Bascunian, ambos do Chile, Patrício Loustau e Facundo Tello da Argentina. São considerados os melhores árbitros Sul Americanos.

CARREIRA

A primeira vez que atuou como árbitro foi logo aos 14 anos de idade, em torneios locais e regionais. Devido à sua personalidade forte e também ao estilo parecido de apitar com o famoso árbitro argentino Javier Castrilli, muitas pessoas passaram a chamá-lo de “O Castrilli do nordeste de Antioquia”.

Em 23 de fevereiro de 2003, apitou sua primeira partida oficial no Campeonato Colombiano de Futebol entre Millionarios e Once Caldas. Em janeiro de 2008, aos 28 anos de idade, conseguiu se tornar um árbitro FIFA. Tornou-se também um dos mais novos árbitros a apitar uma partida da Copa Libertadores da América, quando apitou a primeira partida da fase quartas-de-final da Libertadores de 2008 entre Boca Juniors (ARG) e Atlas (MEX).

 Em 2012 arbitrou o segundo jogo da Final da Copa Libertadores, entre Corinthians e Boca Juniors. Em 2013 foi selecionado para apitar jogos do Mundial Sul-20 na Turquia e novamente o segundo jogo da Final da Copa Libertadores em que Atlético Mineiro e Olímpia disputaram o título.

Participou da Copa do Mundo FIFA de 2014 em duas partidas: México 1–0 Camarões (Grupo A) e Coreia do Sul 2–4 Argélia (Grupo H). Em 2015 mediou a final da Copa América de 2015.

POLÊMICAS

Mesmo sendo um sistema recente, o árbitro Wilmar Roldán já se envolveu em diversas polêmicas com o VAR (árbitro assistente de vídeo – video assistant referee em inglês).

A atuação do árbitro foi evidentemente prejudicial ao River Plate na semifinal da Copa Libertadores de 2017 contra o Lanús. O árbitro deixou de marcar pênalti claro a favor do River Plate (em lance em que o defensor do Lanús deu um tapa na bola dentro da área) no primeiro tempo, recusando-se a consultar o VAR. No segundo tempo, marcou pênalti a favor do Lanús valendo-se do VAR.

O árbitro já havia se envolvido em escândalo em uma partida que envolveu os selecionados camaronês e alemão, válida pela Copa das Confederações de 2017. Após consultar o VAR, Wilmar Roldán expulsou o atleta errado, que sequer estava envolvido na jogada.

Outra polêmica do árbitro com o VAR se deu na final da Copa Sul-Americana de 2017, entre Independiente x Flamengo, partida em que o juiz assinalou pênalti polêmico após sutil contato de Cuéllar (Fla) em Meza (Ind). No segundo tempo, Roldán se recusou a consultar o VAR, ficando assim por marcar pênalti claro em Lucas Paquetá, que foi claramente empurrado, após driblar o zagueiro adversário (se convertido, a partida caminharia para a prorrogação).

Por outras duas vezes, em partidas envolvendo o São Paulo FC, o árbitro se envolveu em mais confusão. Na primeira delas em 2011, o lateral-esquerdo Juan afirmou ter sido ofendido pelo próprio árbitro (que o teria chamado de “macaco”). Já na segunda, em 2013, o atacante Luís Fabiano afirmou ter sofrido uma série de injúrias de mesma ordem durante a partida, onde o árbitro teria sido conivente com a prática.

ESCALAS EM 2022

Nesse ano apitou 10 jogos na Taça Libertadores, e um jogo na Sul Americana. Considerando outras ligas, apitou no total 30 jogos, mostrando 155 cartões amarelos e 8 cartões vermelhos, com uma média de 5,4 cartões por jogo e assinalou 9 pênaltis nas diversas competições que atuou.

Apitou o jogo de ida das oitavas de final do corrente ano, entre Cerro Porteño 0 x 3 Palmeiras, aplicando dois cartões amarelos.

Na Taca Libertadores de 2021, apitou três jogos do Palmeiras, pela ordem:

• Defensa Y Justicia 1 x 2 Palmeiras – 6 cartões amarelos; 
• Palmeiras 3 x 0 São Paulo – 2 cartões amarelos e 1 vermelho;
• Atlético Mineiro 1 x 1 Palmeiras – 4 cartões amarelos.

Ou seja, até aqui vem dando sorte ao Palmeiras. Que continue assim!