Análise da arbitragem de Wilton Pereira Sampaio SEP 4×0 FOR

Por Oiti Cipriani

• Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa)
• Assistente 1: Bruno Raphael Pires (Fifa)
• Assistente 2: Bruno Boschilia (Fifa)
• Quarto árbitro: Ilbert Estevam da Silva (SP)
• Árbitro de vídeo: Wagner Reway (PB)

A partida da noite desta quarta-feira foi a sexta apitada por Wilton Pereira Sampaio do Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 2022, com três vitórias e três empates, aplicando 14 cartões amarelos e dois vermelhos.

O Jogo

Árbitro internacional desde 2013, além de jogos do Palmeiras, assisti a outros jogos deste profissional, e jamais, repito, jamais vi uma arbitragem consistente dele, em que termine o jogo e tenha visto um trabalho de gala.

Confuso em critérios de decisões técnicas e disciplinares, e neste jogo não foi diferente, puniu tecnicamente de maneira confusa, para o mesmo tipo de ação, e no mesmo diapasão foram suas punições disciplinares. A bem da verdade, não teve qualquer influência no andamento e resultado do jogo, porém, sua maneira de agir em campo parece irritar os jogadores por tentar explicar demais suas decisões.

Disciplina

Puniu com 3 cartões amarelos o time do Palmeiras e com 1 cartão o time do Fortaleza, assinalando 16 e 11 faltas respectivamente. Aqui percebemos duas incongruências em seu trabalho desta noite.

Como é sabido, o Palmeiras é um time de marcação intensa, severa, porém não faltosa. Note-se que o time paulista abriu 2 gols de diferença rapidamente, que teoricamente facilitaria o trabalho da equipe de arbitragem. Curiosamente não foi o que aconteceu. Inverteu faltas e deixou outras seguir como jogadas normais.

Na aplicação de cartões, o jogador do Fortaleza fez uma falta dura, acima do tom, no atleta Dudu, e foi marcada somente punição técnica. Posteriormente apresentou cartão amarelo para o jogador Scarpa, pois o mesmo, quando da assinalação do segundo gol, retornou lentamente para seu campo. Todavia, as equipes não estavam alinhadas para o reinicio de jogo.

Excesso de autoridade quando não tinha necessidade

Recuperação de tempo

Acresceu 2 minutos no primeiro tempo e nenhum minuto no segundo tempo, que se compreende, pois, o jogo estava decidido e tinha caído em um marasmo, do Palmeiras não querendo mais jogar e o Fortaleza estava conformado com o marcador adverso, e com o campo molhado, podia ocasionar uma contusão, ou pior ainda, com o time local tocando bola, poderia haver algum tipo de tumulto.

Agiu bem.

Assistentes

Assinalaram 5 impedimentos durante o jogo. Três do Palmeiras e dois do Fortaleza. Só fiquei com dúvida em relação a um impedimento do ataque no Palmeiras no primeiro tempo, com jogada iniciada pelo jogador Rony, visivelmente atrás da linha de defesa.

Pode ter havido algum fora de jogo no desenrolar da mesma, e imperceptível para detectar em minha localização no campo.

VAR

Validou os dois primeiros gols do Palmeiras, com a posição muito ajustada dos atacantes. No segundo tempo, me pareceu que o jogador do Fortaleza tocou com o braço na bola, dentro da área;deve ter havido uma consulta rápida, pois o árbitro colocou a mão em posição de escuta e o jogo prosseguiu normalmente.

Conclusão

Concluindo, não foi, como enfatizado acima, uma atuação de gala, em um jogo que o marcador facilitou, mas não teve a mínima influência no resultado.

Então de 0/10, uma avaliação de 7 reflete bem o trabalho executado.

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