Paulistão’23 SEP 2×0 RBB: Análise da Arbitragem

Por Oiti Cipriani

  • PALMEIRAS 2X0 RBB
  • Data: 22/02/2023
  • Árbitro: Douglas Marques das Flores.
  • Assistentes: Neuza Inês Back e Amanda Pinto Matias.
  • Quarto árbitro: Marianna Nanni Batalha.
  • VAR: Vinícius Furlan.

Árbitro

Divulgação SEP; crédito Cesar Greco by Canon

Árbitro de 37 anos, formado pela FPF – Federação Paulista de Futebol – Escola de Arbitragem Flavio Iazzetti em 2006. Na noite desta quarta-feira foi a oitava escala dele no ano de 2023. O máximo de tempo que ficou sem apitar foi de 7 dias, entre um jogo e outro. 

Normalmente faço este preâmbulo antes da análise de qualquer jogo de futebol, mas confesso, que não tive a menor vontade de fazê-lo, neste caso específico. 

Por que este meu desanimo? Isto que nós vimos em campo, fantasiado de amarelo, com roupa de arbitro, não é arbitro; é uma caricatura mal-acabada de um árbitro de futebol. Parecia um pote de mostarda correndo no campo. Aliás, se colocasse um pote de mostarda, talvez apitasse melhor. 

Ironias a parte, gostaria de saber quem é o padrinho deste cidadão, que merece todo respeito como pessoa, porém, como árbitro de futebol, em jogo profissional, não tem o mínimo cacoete para exercer a função. Conheci um árbitro antigo que dizia sempre que um padrinho consegue levar um apadrinhado até a linha lateral do campo, depois fica por conta de sua competência. E este não tem a mínima. 

Antigamente tinha no Brasil circos itinerantes, tipo Circo de Moscou, Circo Vodstok, etc. A Comissão de Arbitragem está fazendo um verdadeiro circo com a arbitragem paulista, porém, sem a mesma competência destes circos citados. E esta não e a primeira péssima arbitragem que vemos no campeonato Paulista. 

Mas enfim vamos falar do espetáculo proporcionado pelos dois times que o árbitro fez um esforço sobre-humano para estragar, 

Análise do trabalho do árbitro

Não vou enumerar os erros cometidos durante o jogo, pois precisaria de um compêndio de incompetência, de faltas punidas e outras semelhantes ignoradas, punição disciplinar ignoradas, e o pior, deixou toda a manada de elefantes passar a sua frente e se preocupou com a carreira de formigas. 

Explico: faltas grosseiras foram deixadas de lado e reclamações acintosas aceitas.  Uma ausência de punição disciplinar, porém, para mostrar autoridade, exigia cobrança de laterais meio metro para a frente ou para trás, querendo dizer, “aqui mando eu”… 

Deixou o time do RBB bater a vontade, tudo sob seu sereno e complacente olhar. Mostrou total despreparo para exercer no entrevero quando o jogador do RBB deu uma entrada forte no jogador Endrick (cá entre nós, “ô moleque espaçoso”). Tomou as dores do colega e entrou forte no jogador adversário. Isto gerou um princípio de confusão. 

Se o Sr. Douglas estivesse mais preparado, na primeira entrada, teria apitado forte, se interposto na frente do lance e tudo seria evitado, mas … quis se mostrar mais realista que o rei e quis aplicar lei da vantagem. Ora, pára o jogo, se impõe, como quem diz, estou aqui, e tudo seria evitado. Mas não o fez.

Chamou atenção que em toda falta que apitava, saía correndo em direção ao local da infração. Será que nenhum instrutor o orientou que, conforme a regra 9, quando apita, o jogo está interrompido? Então não precisa correr! Apitou, o jogo está parado, vai com tranquilidade para o local. 

Disciplina

O time do RBB bateu mais que carrinho de parque de diversão e foi punido com apenas 2 cartões amarelos por ação temerária. Já o Palmeiras tomou três cartões amarelos, dois por ação temerária e um por reclamação (realmente foi uma atuação de gala do árbitro, que não merecia qualquer reclamação do Weverton; aos desavisados, contém alta dose de ironia a frase). 

Para comprovar a afirmação de sua total falta de critérios, como dissemos, o RBB bateu muito e teve somente 13 faltas assinaladas contra e o Palmeiras teve 23. Isto mostra o total despreparo para dirigir essa partida. 

Recuperação de tempo

Acresceu 4 minutos no primeiro tempo. No segundo tempo foram acrescidos 8 minutos. 

No primeiro tempo vimos inúmeras paradas e foram acrescidos somente 4 minutos. No segundo tempo, com menos paradas, exceto para substituições, acrescentou o dobro. 

Ou seja, nem para recuperação de tempo tem bom discernimento. 

A título informativo, colocou na sumula que teve 64 minutos de bola rolando. Na próxima semana teremos uma matéria falando sobre este assunto. 

Assistentes

A assistente número 1 foi pouco exigida, porém, vamos esmiuçar a assistente número 2. 

Aparentemente está fora de forma, com um porta-malas maior que dos Cadilacs antigos. Não tem velocidade para acompanhar jogadas rápidas. Por não ter velocidade, aparentemente, deixou de anotar uma saída de bola em escanteio contra o time do interior. 

Eu assisti ao jogo do lado em que ela estava correndo, quando tive a nítida impressão que a bola saiu pela linha de fundo. Procurei a assistente e ela ainda estava na risca de área penal (área grande). Essa e outras situações mostraram que a falta de preparo físico a impedia de acompanhar a velocidade das jogadas. 

No segundo tempo, com o RBB jogando mais com bola trabalhada teve um refresco. Mas por conta das ligações diretas do Palmeiras, sofreu muito para acompanhar as jogadas.

VAR

Única vez que chamou o árbitro para revisão, foi na entrada do Rony no jogador do RBB. Protocolo, se o VAR chama para revisar jogadas no monitor, é para expulsão… mas como o ábitro tem muita personalidade (ironia de novo), contrariou o protocolo e mostrou somente cartão amarelo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, teve um trabalho fraco. 

A título de memória, este é o mesmo árbitro que assinalou o pênalti no primeiro jogo da final do Paulista de 2022, do Marcos Rocha, que protegeu o rosto com as mãos e o juiz, que estava a 5 metro do ocorrido, mandou seguir. Porém, depois com muita personalidade (ironia de novo) foi convencido pelo VAR a assinalar Tiro Penal. 

Uma nota 3,5 reflete bem o trabalho executado, afinal, ele se fantasiou direito, com camisa, bermuda, meias e chuteiras.

***

Leia Mais

Comments (7)

  1. A maior contratação de Carminha e Presuntinho foi Jorge, que se machucou. Segundo a Carminha o presuntinho é o melhor diretor de futebol do país. Imagine se não fosse. Se não fosse o portuga, estaríamos ………

  2. Palmeiras contrata Andrey. “Arrrra” pegadinha do Malandro. Carminha e Presuntinho zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

  3. Essa coluna é clubistica, e o torcedor torce e distorce em sua livre manifestação. Para analisar arbitragens é necessário ter neutralidade, e por óbvio, carece de conhecimento de causa, o que não é o caso em tela. Enfim, o choro do torcedor é livre. Abraços

  4. Donato, o Lúcido

    Senti falta, na matéria, de adjetivos como vagabundo, pilantra, desqualificado, ordinário e safado.

  5. Wilian Valdemir Zaccaria

    Que árbitro fraco em tudo mas principalmente na parte disciplinar

  6. Infelizmente não temos qualquer representatividade fora do campo. Diretoria inócua. Os caras deitam e rolam em cima do Palmeiras. Verdão, como sempre, contra tudo e contra todos.

  7. Paulistão’23 Palmeiras 2×0 RBB: a alegria da vitória – 3VV

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