AGS 2×1 SEP: análise do trabalho de Edina Alves Batista

Por Oiti Cipriani

  • ÁGUA SANTA 2X1 PALMEIRAS
  • Data: 02/04/2023
  • Campeonato Paulista, primeira partida da final
  • Árbitro: Edina Alves Batista
  • Assistente 1: Neuza Ines Back Árbitro
  • Assistente 2: Alex Ang Ribeiro
  • Quarto Árbitro: Douglas Marques das Flores
  • VAR: Jose Claudio Rocha Filho

Edina Alves Batista

Crédito Divulgação SEP; foto de Cesar Greco by Canon

Este foi o quarto jogo do Palmeiras que Edina Alves Batista apitou no campeonato Paulista de 2023. E foi o melhor trabalho dela considerando estes quatros jogos.

Fez um péssimo trabalho no jogo Palmeiras x São Paulo, onde, segundo nossa análise, obteve uma nota 4,0. Nos outros dois jogos, obteve uma nota média de 6,5.

Nessa partida de domingo em Barueri, o Palmeiras, através de sua diretoria, jogadores, comissão técnica ou seus torcedores, não podem creditar a derrota na conta da arbitragem. O time do ABCD foi superior e mereceu o resultado.

Análise do trabalho da árbitra

No primeiro tempo cometeu alguns deslizes, perfeitamente normal em um jogo de futebol. Deixou de mostrar cartão amarelo para o jogador do Palmeiras em uma jogada temerária e posteriormente aplicou uma vantagem em uma falta do time mandante, também temerária, e no seu desfecho, deixou de aplicar o cartão amarelo, que seria o correto.

Atrapalhou uma saída de bola, deixando-a enroscada em suas pernas. No segundo tempo aplicou os cartões com exatidão e assinalou as faltas corretamente. Principalmente, manteve o mesmo critério de decisões.

Assinalou 35 faltas no total, com 22 do mandante e 13 do visitante. Este número de faltas justifica os números de cartões amarelos aplicados durante o jogo. Hoje vimos o início do retorno da árbitra que elogiei muito em marçoo de 2020, em jogo Palmeiras x Santos, no Pacaembu.

Disciplina

Mostrou 6 cartões durante o jogo, com 3 cartões por ação temerária, 1 por reclamação e 1 por agarrar o adversário, todos para a equipe do Água Santa e 1 por impedir a progressão de ataque promissor para a equipe do Palmeiras. Poderia ter se imposto um pouco mais, em não aceitar reclamações acintosas dos jogadores.

Recuperação de tempo

Acresceu 3 minutos no primeiro tempo;

No segundo tempo foram acrescidos 7 minutos, com bom discernimento,

Assistentes

Ambos tiveram um bom desempenho. Gostaria de chamar a atenção para o Assistente 2, Alex Ang Ribeiro, que vem executando um trabalho de excelência, não somente neste campeonato, mas desde sua ascensão à primeira divisão do futebol paulista. Merece ser melhor visto.

VAR

Foi acionado uma única vez, digamos oficialmente, no gol do Palmeiras, em relação à posição do atacante Endrick, e confirmou o gol. Vimos algumas rápidas consultas, mas sem interrupção do andamento do jogo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, era um jogo de alto risco para a árbitra, que teve sua escala contestada em razão de suas últimas performances, mas que executou um bom trabalho, com decisões acertadas.

Se tivesse que colocar alguma crítica, seria do hábito dela colocar as mãos nos jogadores, muitas vezes puxando-os pelos braços. No restante o trabalho frustrou as más expectativas.  Uma nota 8,0 reflete bem o trabalho executado.

***

Oiti Cipriani é ex-árbitro de futebol e professor de arbitragem e escreve no 3VV a coluna Osservatorio Arbitrale. As opiniões dos colunistas do site não necessariamente refletem as opiniões dos administradores do 3VV.

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Comments (2)

  1. Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial

    Se a informação do site Nosso Palestra estiver correta, com o Palmeiras indo de formação titular contra o Bolívar com o péssimo Jaílson no meio-campo, com Luan e Naves na dupla de zaga e com um trio de ataque de risos com Mayke, “Fraco” Lopez e Breno Lopes, sinto informar que o Palmeiras terá tudo para ser goleado na altitude de La Paz.

    O Giovani deve ter feito algo muito sério nos bastidores, como, por exemplo, ter cantado a filha mais velha do Abel, para ser preterido até por uma improvisação do Mayke na ponta direita.

    O Abel Ferreira, por maior que seja na história na história do nosso clube, não tem carta branca para tamanha bobagem em uma estreia de Libertadores, que é muitíssimo mais importante que um Campeonato Paulista.

  2. Porco Nervoso

    Só faltou citar o lance do jogador do Água Podre que tirou o Piquerez de combate com um pisão maldoso no tornozelo.
    Nem falta marcou.
    VAR zzzzzzzz…

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