Análise da arbitragem de Rafael Rodrigo Klein, SEP 3×1 FOR
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 3X1 FORTALEZA
- Data: 22/07/2023
- Campeonato Brasileiro R16
- Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
- Assistente1: Maurício Coelho Silva Penna (RS)
- Assistente 2: Jorge Eduardo Bernardi (RS)
- Quarto árbitro: Ilbert Estevam da Silva (SP)
- VAR: Igor Junior Benevenuto de Oliveira (VAR-Fifa-MG)
Árbitro
Árbitro gaúcho de 33 anos (28203/1990), apitou 24 jogos neste ano, incluindo o jogo da tarde deste sábado no Allianz Parque. Com 12 jogos na série A, dois jogos na Copa do Brasil, dois na série B e oito no campeonato gaúcho, apresentou 161 cartões amarelos e 12 vermelhos, assinalando 10 penalidades.
Em uma entrevista disse almejar o distintivo internacional até 2026. É um árbitro com grande potencial, se não se perder nos subterrâneos da CBF.
Entretanto no jogo entre Palmeiras e Fortaleza, teve uma decepcionante sua atuação.
Análise do trabalho do árbitro
Seu trabalho foi confuso e perdido em campo. Com cinco minutos de jogo deixou de punir um tranco nas costas de atacante Rony do Palmeiras. Inverteu faltas para ambos os lados. Mesmo tipo de jogada, ora marcava, ora deixava passar.
Rony sofreu uma falta com ação temerária e não houve punição disciplinar, assim como não houve também em um toque de mão em ataque promissor, em contra-ataque rápido de Breno Lopes, que poderia se tornar uma situação clara de gol, visto o zagueiro na cobertura estar distante da jogada. Nesse caso seria cartão vermelho e não foi mostrado.
Cometeu um erro primário em relação a regras de futebol: reverteu um lateral do Fortaleza por retardamento na cobrança. No futebol não existe reversão por demora! O árbitro pode punir disciplinarmente, não tecnicamente.
Outro detalhe: em determinado lance, ele entendeu que o atacante Marinho simulou falta que se assinalado seria um tiro penal. Se realmente considerou simulação do atacante, deveria ser punido com cartão amarelo. O que fez o árbitro? Para não punir disciplinarmente, consultou o VAR em clara simulação: típica malandragem do árbitro.
No lance capital do jogo, o tiro penal marcado contra o Palmeiras, a impressão que tivemos, foi de que a bola bateu na mão de Marcos Rocha, com o braço aberto: a dúvida que ficou para todos é se foi dentro ou fora da área. O VAR chamou pênalti, e foi marcado com acerto.
Disciplina
Mostrou nove cartões durante o jogo, três para jogadores do Palmeiras, dois por atitudes temerárias e um por reclamação e seis para o time do Fortaleza. Se cumprisse a regra ao pé da letra, seriam muito mais cartões, para ambas as equipes. Foram assinaladas 45 faltas com 17 do Palmeira e 28 do Fortaleza.
Controle de tempo
Acresceu seis minutos no primeiro tempo e sete minutos no segundo tempo. Considerando que o time cearense logo aos dois minutos de jogo começou com o retardamento de reposição de bola, em todas as situações, foi um tempo mínimo de acréscimo.
O goleiro do Fortaleza, a cada tiro de meta, fazia uma performance de guarda de trânsito, de tanto que gesticulava. Mudava a bola de um lado a outro nas cobranças de tiro de meta e o árbitro agia como baliza de avião em aeroporto: só levantava o braço pedindo gentilmente que a bola fosse reposta em jogo.
Juntando ao retardamento de jogo do time visitante, cada escanteio ou falta próximo à área, era uma palestra motivacional, amarrando a partida. No segundo tempo começou a picotar o jogo assinalando cada esbarrão. Com o marcador final, podemos dizer que teve mais sorte que juízo e competência.
Assistentes
O Assistente número 1 protagonizou uma atitude hilária. Em bola clara para tiro de meta, assinalou escanteio. O árbitro ameaçou acompanhar sua orientação, mas de repente, mudou a decisão assinalando tiro de meta (aí acertou!).
O Assistente 2, quase ao final dos acréscimos do segundo tempo, inverteu um lateral nas suas barbas. Neste momento o árbitro resolveu acabar com o jogo, para não complicar mais.
Assinalaram somente dois impedimentos durante o jogo.
VAR
Foi acionado na simulação de Marinho acima relatada e corrigiu o posicionamento da falta, que resultou o pênalti para o Fortaleza.
Conclusão
Conforme relatamos acima, seu trabalho não correspondeu às expectativas depositadas e suas decisões eram sempre polêmicas. Uma nota 5,5 reflete bem o trabalho executado.
Comments (7)
Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial
Depois das várias contratações de jogadores medíocres na temporada passada que custaram aos cofres do clube mais de R$ 100 milhões de reais e a quase negociação esdrúxula envolvendo o Pedro Lima com um clube da segunda divisão de Portugal que só não foi concretizada devido a intensa pressão da torcida nas redes sociais só reforça a tese que existe um forte esquema cor/rup/to de empresários na gestão Leila Pereira e Anderson Barros.
Confirmando-se essa possibilidade, poderá ser necessário entrar com processos nas áreas cível e criminal contra todos os envolvidos nesse esquema que só prejudica ao clube. Porém, será que existe ainda no clube uma oposição forte e atuante para investigar e tomar providências em relação a esses absurdos que vêm ocorrendo?
E lembrar que por atos bem menos nocivos do que esses praticados pela ”indigestão” Leila/Barros, o Alexandre Mattos foi praticamente escorraçado do Palmeiras em 2019 pela M4nch4 V3rd3…
Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial
Escalação ideal para o jogo complicado de amanhã contra o América-MG em Minas:
Weverton, Mayke, Luan, Murilo e Vanderlan; Naves, Gabriel Menino, Raphael Veiga; Luís Guilherme, Artur e Flaco Lopez.
Já que o time vem demonstrando bastante dificuldades na preparação física, entendo que será melhor mesclar o time antes do jogo decisivo da Libertadores. Dar ritmo de jogo para Naves, Vanderlan, Luís Guilherme e Flaco Lopez pode ser importante para dar mais opções táticas e técnicas para o Abel em momentos importantes dessa temporada, já que não vem ninguém mesmo nessa janela e será preciso trabalhar com o que tem no elenco.
Victor
UOL Esporte Palmeiras:
Notícia:
“Palmeiras muda perfil após se ASSUSTAR com valores”
O pior que não dá nem pra criticar o UOL de clubismo, disso e mais aquilo que nós já cansamos, com razão, de escrever.
O pior que os estagiários do UOL Esporte estão certos.
Essa gente dessa direção toma muito susto.
Toda hora é um susto novo. Imaginem se eles verem uma assombração então, daí eles nem dormem de noite.
Alguém chama uma benzedeira pra “desassustar” essa turma. Quem sabe a benzedeira de sustos façam esse povo tomar vergonha na cara.
Ronaldo Antonio Ramires
Benjamim, o Oití vai praticamente todos os jogos do Palmeiras e os olhos dele é voltado para a análise do juizão na partida portanto, não dá para emitir esse relatório imediatamente ao término do jogo embora, o Sr. Oití Cipriani o faça muito rápido em alguns casos, horas depois, outra coisa, ler o relatório fica fácil para a gente quero ver você conseguir enxergar detalhes e juntá-las em um relato, isso aí meu amigo não é para qualquer um não tem ter experiência vivida in loco, tempo, dedicação e entender da bagaça.
Benjamim
Gosto destas análises, quando feita no local do jogo. Opinar depois de ver dez vezes é fácil. Opinar somente vendo uma vez é para poucos. Segue em frente que está perfeito. Sem clubismo e sem cor de camisa.
Maurício Benigno
Vc em sua análise foi perfeito no pênalti. Esses dias teve em jogo do Corinthians um lance idêntico arbitragem não marcou nada, falta de critério da arbitragem que leva a desconfiança.
Palmeiras 3×1 Fortaleza: vitória e ufa! – 3VV
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