Arbitragem de Andre Luiz Skettino: CUI 0x2 SEP
Por Oiti Cipriani
Cuiabá 0x2 Palmeiras
- DATA: 19/08/2023
- Arena Pantanal
- Campeonato Brasileiro 2023 R20
- Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG)
- Assistente 1: Guilherme Dias Camilo (FIFA-MG)
- Assistente 2: Ricardo Junio de Souza (MG)
- VAR: Wagner Reway (FIFA-MG)
Árbitro
Árbitro de 29 anos (16/04/1994), de Sabará MG, apitou 20 jogos na atual temporada, incluindo o jogo desta tarde/noite em Cuiabá. Foram sete jogos do Brasileiro série A, seis jogos série B, um jogo na série C e seis jogos no campeonato mineiro. Apresentou 104 cartões amarelos (40 no Brasileiro série A), três cartões vermelhos (dois na série B e um no Mineiro). Assinalou seis tiros penais.
No Campeonato Mineiro foi denunciado pela Procuradoria do TJD da Federação Mineira por não identificar participantes de confusão ocorrida no jogo entra Ipatinga e Athletic. Havia possibilidade de ser suspenso por um ano. Como continuou arbitrando, deduzimos que foi absolvido.
Análise do trabalho do árbitro
Em nossa matéria da semana passada (https://3vv.com.br/novo/a-necessidade-de-formar-a-cultura-de-obediencia-as-regras/) encerramos dizendo que os árbitros, na atual situação que se encontra a arbitragem brasileira, deveriam apitar com o “livrinho debaixo do braço”, para cumprir as regras.
Fizemos esta observação, visto os árbitros atuais não terem lastro nem moral ou técnico para se impor e arbitrar uma partida. Como dizia o ex árbitro uruguaio Julio Matos, “arbitrar é ser inteligente”.
Não temos árbitros com a moral de um Aragão, Dulcídio, Godoi, que arbitravam falando a linguagem dos boleiros e eram respeitados, mesmo fugindo a letra das regras. Hoje, com raríssimas exceções, o que vemos são árbitros confusos em campo, e fracos, técnica e disciplinarmente.
O árbitro do jogo desta tarde de sábado em Cuiabá não foi diferente. Apitou com o livrinho embaixo dos braços, mas não teve discernimento em suas decisões. Ora punia uma falta, ora deixava o jogo correr em ação semelhante. Mostrou cartões também no mesmo diapasão.
Disciplina
Mostrou oito cartões durante o jogo: dois para a equipe do Cuiabá, que cometeu 17 faltas, e seis para jogadores do Palmeiras, que cometeram 18 faltas no jogo.
Para o Cuiabá foram punidos Empereur, por reclamação, e Marlon por jogada temerária.
Deixou de punir jogada temerária de Matheus Alexandre sobra Zé Rafael.
Para o Palmeiras puniu Piquerez e Jhon Jhon por jogada temerária; Murilo por impedir ataque promissor; Veiga, por atitude antidesportiva; Zé Rafael por retardar em sair de campo substituído (aparentemente foi premeditado este cartão, para cumprir no próximo jogo contra o Vasco no Allianz Parque) e Luan, que não deu para identificar o motivo. Aparentemente foi por reclamação, e se foi este o motivo, foi uma reclamação muito sutil.
Vamos falar um pouco deste cartão de Raphael Veiga. O camisa 23 palmeirense sempre comemorou os seus gols desta maneira, sem provocação à torcida adversaria e sem desrespeito ao clube oponente, visto que ele comemora da mesma maneira no Allianz Parque.
Mas depois de uma comemoração semelhante na Neo Química Arena do jogador do SPFC, Luciano, em jogo da Copa do Brasil, onde teria provocado a torcida do Corinthians e causou polemica, resolveram tirar o sofá da sala e proibiram esta comemoração, que não consta de orientação de punição da FIFA, para este tipo de ação.
Mais uma orientação/entendimento da “NACIONAL (CBF) BOARD”. E muito parecido com o que fazem com a utilização do VAR, sobre bola na mão ou mão na bola, punições disciplinares sem o mínimo nexo ou correspondência nas regras e/ou orientações da IFAB (Internacional Football Association Board).
Por interpretações e decisões de um ou outro burocrata sentado em uma sala refrigerada, que vemos árbitros fracos e despreparados arbitrando jogos importantes. E por conta dessa má orientação, joga-se por terra o trabalho de um clube, que investe milhões por ano em profissionais, equipamentos, campos, estádios, etc.
Controle de tempo
Acresceu quatro minutos em cada tempo de jogo. No primeiro tempo foram duas entradas de equipe médica e uma substituição. Não houve retardamento por parte dos jogadores. No segundo tempo, ocorreram cinco paradas para substituição e uma entrada em campo da equipe médica. Se em cada tempo determinasse 1 ou 2 minutos a mais, não seria exagero.
Assistentes
Os assistentes assinalaram três impedimentos no jogo e se limitaram a informar saída de bola. O Assistente 1 assinalou uma saída de bola, e Abel Ferreira reclamou, mas a bola efetivamente saiu de campo, não sendo procedente a reclamação.
Ambos tiveram um bom trabalho,
VAR
Não foi acionado e não interferiu no trabalho de campo
Conclusão
Conforme relatamos acima, seu trabalho foi confuso, não seguindo a mesma linha de decisão e interpretação. Uma nota 6,5 reflete bem o trabalho executado.
***
Leia Mais
+Pós Jogo Cuiabá 0x2 Palmeiras: jogando bem vitória tranquila
Comments (2)
Ronaldo Antonio Ramires
o Palmeiras era a primeira ou segunda equipe com menos cartão amarelo esse coisa conseguiu jogar o time lá para cima em cartões amarelos
Ronaldo Antonio Ramires
PÉSSIMO DOS PÉSSIMOS onde a CBF foi arrumar esse juizão nunca vi