Análise da arbitragem de Raphael Claus SEP 5×0 SPFC

Por Oiti Cipriani

PALMEIRAS 5 X 0 SÃO PAULO

  • CAMPEONATO BRASILEIRO – 29ª RODADA
  • Data: 25/10/2023
  • Local e hora: Allianz Parque, 20h00
  • Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
  • Assistente 1:  Alex Ang Ribeiro (Fifa/SP)
  • Assistente 2: Fabrini Bevilaqua Costa (Fifa/SP)
  • Quarto árbitro: Lucas Canetto Bellote (SP)
  • VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (Fifa/SP)

Árbitro

Não vamos dar a ficha completa deste árbitro, que é muito conhecido dos torcedores. No Brasileiro 2023, foi escalado em 22 jogos, incluindo o jogo desta noite, no Allianz Parque, apresentando 109 cartões amarelos, e quatro vermelhos. Assinalou oito penais.

Análise técnica do trabalho do árbitro

Árbitro que goza do respeito de jogadores e comissões técnica. Com este handicap a seu favor fez uma arbitragem tranquila. Em pequenas oportunidades assinalou falta técnica e em jogadas semelhantes deixava o jogo correr. 

Nos acréscimos do primeiro tempo assinalou um pênalti a favor do Palmeiras, que efetivamente ocorreu com o empurrão nas costas de Zé Rafael, que deve ser punido segundo as regras. Todavia, a grande maioria dos árbitros brasileiros, sob a desculpa de deixar o jogo correr, não assinalam e os jogadores, com este tipo permissivo dos árbitros se sentem livres para praticar a violação às regras.

AVALIAÇÃO: 9,0

Disciplina

Apresentou sete cartões amarelos no total, com três para o Palmeiras (Zé Rafael, Endrick e Veiga) e quatro para o SPFC (Rafinha 2x, Beraldo e W. Rato). 

Rafinha recebeu dois cartões amarelos, consequentemente, o segundo, transformou-se em vermelho. Todos os cartões foram por prática de ação temerária. 

No primeiro cartão amarelo para Rafinha, nas cadeiras do Allianz, a torcida reclamou muito que deveria ser vermelho direto, mas a jogada de fato foi para cartão amarelo, visto ele não ter desferido uma cotovelada para trás. Levou o braço e atingiu o adversário, jogada típica de ação temerária, e não jogo violento, que seria passível de vermelho. 

Assinalou 15 faltas contra cada equipe

AVALIAÇÃO: 9,0

Controle de tempo

Acresceu 5+2+2 minutos no primeiro tempo; compensando substituição no SPFC, e contusão de Lucas, além de demora na cobrança do tiro penal.

Na segunda etapa não acresceu tempo algum. Deveria! 

O marcador dilatado, não isenta o árbitro de acrescer tempo perdido. Podemos até entender que o jogo estava decidido e usou de bom senso e assim evitar algum problema maior, mas, esta não é a função do árbitro. Sua função é cumprir as regras. 

AVALIAÇÃO: 6,0

Assistentes

O assistente número 1 teve um trabalho mais tranquilo, pois no primeiro tempo o SPFC não atacou, e no segundo tempo, não foi tão intenso como o primeiro.  

A Assistente 2, no primeiro tempo, com o jogo desenvolvendo pelo seu lado, teve dificuldade de acompanhar as jogadas de velocidade de Endrick e Breno Lopes. Entretanto não cometeu nenhum erro mais visível, exceto validando o gol de Richard Rios do Palmeiras, que por ser uma jogada rápida, chegou tarde para acompanhar a linha dos atacantes e foi corrigida pelo VAR. 

No total foram assinalados cinco impedimentos. Ambos tiveram trabalho protocolar.

VAR

Anulou o que seria o primeiro gol do Palmeiras de Richard Rios por impedimento e foi consultado. Conforme protocolo, em todos os demais gols e no tiro penal, respeitou a decisão de campo, como preconiza o protocolo do VAR.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho correspondeu ao respeito que goza dos participantes do jogo e dos torcedores. 

MÉDIA FINAL: 8,4

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Comments (2)

  1. Além de não ter dado acréscimo como deveria, demorou demais pra expulsar o cafajeste Rafinha, que agrediu Breno Lopes no 1º tempo. Deveria ter expulsado o outro cafajeste Luciano, que chutou o Fabinho sem bola na linha de fundo.

  2. Ronaldo Ramires

    esse jogo terminaría tranquilamente 7 (sete) a Zero para nós, minha nota para o juizão Claus é 5 (cinco) quebrou o galho das trikas que levaria mais 2(dois) se desse os acréscimos padrão assim, poderia ganhar uma nota 7 (sete)

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