Arbitragem de João Vitor Gobi SEP 3×2 INT
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 3 X 2 INTERNACIONAL DE LIMEIRA
- CAMPEONATO PAULISTA 2024 – 2ª RODADA
- Data: 24/01/2024
- Allianz Parque
- Árbitro: João Vitor Gobi
- Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis
- Assistente 2: Luiz Alberto Andrini Nogueira
- Quarto árbitro: Guilherme Francisco Maciel da Silva e Rosário
- Árbitra de vídeo (VAR): Daiane Muniz dos Santos
Árbitro
Árbitro residente em Monte Alto Paulista, nascido em 21/11/1995, formado pela FPF em 2013. Em 2023 alternou arbitragens entre séries A1, A2, Junior e Amador.
Apitou o jogo Água Santa 0 x 1 Palmeiras, onde teve uma atuação razoável tecnicamente, todavia, fraca disciplinarmente.
Análise técnica do trabalho do árbitro
Nos dois lances capitais do jogo, decidiu bem: no pênalti contra o Palmeiras estava próximo e não hesitou em marcá-lo. No pênalti a favor do Palmeiras, estava próximo ao toque de mão do defensor e não assinalou o pênalti.
O VAR orientou para revisão e o pênalti foi marcado. Vamos dar o benefício da dúvida, que tinha obstrução à sua visão mais aberta e foi uma bola muito rápida em jogada de área, com muitos jogadores participando.
Seu critério de punição técnica é confuso… marca alguns e deixa de marcar outros rigorosamente iguais. Todavia, pela pouca experiência em jogos de série A, pode evoluir neste quesito. Precisa melhorar e ser mais rápido em punições próximas à área de defesa. Aceita muito passivamente reclamações, rodinhas em volta de si. Tem que ser mais enérgico e impedir esta ação, agilizando a cobrança.
AVALIAÇÃO: 7,5
Disciplina
Assinalou 13 faltas contra cada equipe. Mostrou 6 cartões durante o jogo, um para o jogador do Palmeiras, Luis Guilherme e cinco para a equipe do interior.
O jogador Mauricio recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, já nos acréscimos do jogo. No primeiro cartão, em falta acima do normal, contra Luis Guilherme, se recebesse o cartão vermelho naquele lance também estava correto. Foi no limite entre ação temerária e jogo brusco grave.
m três ações temerárias, que poderiam ser punidas disciplinarmente, passaram ilesos; duas de defensores do Internacional e uma do Palmeiras – Aníbal Moreno.
Todos os cartões aplicados foram com acerto.
AVALIAÇÃO: 7,0
Controle de tempo
Acresceu 7 minutos no primeiro tempo, muito exíguo para a bola parada. Teve duas substituições por contusão, inclusive do goleiro, que foi bastante demorada e o retardamento de reposição de bola do mesmo goleiro, que foi advertido verbalmente. Nesse lance, o goleiro para ganhar tempo deixou a bola ao lado da trave e foi buscar outra que estava mais longe. Ai caberia um cartão amarelo mas ficou apenas na advertência verbal.
No segundo tempo foram acrescidos 5 minutos, também econômico, pelo retardamento de jogo praticado pela equipe do interior após o empate em 2×2. Como não existe orientação para se punir equipe que pratica antijogo, com retardamento em reposição de bola, o tempo é a única ferramenta que o arbitro tem para ao menos compensar o tempo que deve ser reposto.
AVALIAÇÃO: 7,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho tranquilo e não interferiram no jogo. Curiosamente, não houve nenhum impedimento assinalado na partida.
VAR
Teve ação preponderante ao chamar o árbitro para assinalar o pênalti a favor do Palmeiras.
Conclusão
Conforme relatamos acima, o jogo foi facilitado pela colaboração dos jogadores.
Corroborando esta tese, não houve nenhum cartão por reclamação mais acintosa, somente as reclamações de praxe, em incorreções que poderiam levar perigo ao gol.
Se considerarmos que este árbitro até o ano passado estava apitando jogos amadores, e nesta 4ª feira apitou o jogo de um dos três principais times do país, em um palco de muita pressão de torcida, demonstrou potencial para crescer, desde que seja mais enérgico em punir disciplinarmente e tente manter um critério único em suas decisões
MÉDIA FINAL: 7,2
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