Análise da arbitragem de Wagner do Nascimento Magalhães em SEP 3×1 CAG

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 3×1 Atlético GO

11/07/2024

Campeonato Brasileiro – R16

  • Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes/RJ
  • Árbitro Assistente 1: Nailton Junior de Sousa Oliveira (FIFA)/CE
  • Árbitro Assistente 2: Thiago Rosa de Oliveira/RJ
  • Árbitro de Vídeo: Rodrigo D Alonso Ferreira/ (SC)

Árbitro

Árbitro de 45 anos nascido em 22 de junho de 1979, em São João de Meriti, RJ. No Brasileiro de 2024, apitou cinco jogos, incluindo desta noite de quinta-feira no Allianz Parque, apresentando 22 cartões amarelos e nenhum cartão vermelho.

Completou 45 anos poucos dias atras. A Comissão de Arbitragem retirou-o do quadro internacional brasileiro, quando poderia esperar mais este ano. A FIFA considera a idade máxima de 45 anos, mesmo sendo completados durante o ano corrente. Mas por se tratar de um árbitro que colecionou polêmicas em sua carreira, juntamente com o ex-FIFA Sávio Pereira, foram excluídos do rol e substituídos pelos árbitros Rafael Rodrigo Klein e Rodrigo José Pereira de Lima, gaúcho e pernambucano respectivamente.

Não podemos deixar de aplaudir a ação da Comissão de Arbitragem na retirada destes dois árbitros, rebaixando-os a árbitros nacionais. Ambos são fracos e não justificaram suas promoções ao degrau mais alto da carreira.

Análise técnica  

Foi uma arbitragem fraca e medíocre. Confuso em suas assinalações, sem critério de decisões, deixou de marcar duas faltas passíveis de cartão, em Rony e Estevão. No meu entender, deixou de assinalar um tiro penal contra o Palmeiras, em ação de Anibal Moreno, que em disputa de bola, dentro da área, pegou somente o pé do atacante da equipe de Goiás. Não marcou um suposto tiro penal, reclamado pelos visitantes, cometido pelo goleiro Weverton, já nos acréscimos do jogo.

O que marcou mais em seu trabalho foi a falta de critério na interpretação das faltas. Cargas pelas costas, algumas até violentas, foram deixadas de marcar. Se preocupou mais com as filigranas de exigir a reposição de bola um metro para trás ou para a frente, do que aplicar as regras em sua essência.

Deixou o goleiro Ronaldo reter a bola em suas mãos até 20 segundos ou nos tiros de metas até 30 segundos, e o árbitro simplesmente ignorava o retardamento flagrante executado, virando as costas para a transgressão, como a dizer “não estou vendo”.

Aparentou estar com dificuldade de movimentação no campo, pois parece estar com uma massa muscular muito desenvolvida, que o atrapalha a ter proximidade no acompanhamento das jogada.

Disciplina

Assinalou 28 faltas, nove contra o Palmeiras e 19 contra o Atlético. Mostrou, durante o jogo, quatro cartões amarelos: dois para a equipe do Palmeiras (Estevão por reclamação e Gabriel Menino por ação temerária) e dois para a equipe do Atlético (Baralhas e Max por ação temerária). Pelas punições disciplinares dá para se notar a discrepância de critério. O time fez o dobro de faltas e recebeu o mesmo número de advertências. Deixou os jogadores do Atlético fazerem rodinha em sua volta em cada decisão contra a equipe, sem tomar qualquer atitude.

Controle de tempo

Acresceu 6+1 minutos no primeiro tempo, tempo exíguo pelo retardamento e simulação de contusão dos jogadores visitantes.

No segundo tempo foram acrescidos cinco minutos informado ao público, porém, levou o jogo até os 53 minutos, totalizando oito minutos de acréscimo. Acréscimo justificado pelo longo atendimento ao goleiro do Palmeiras, acima mencionado.

Tempo de Bola Rolando: 55’44”.

Assistentes

O Assistente 1 foi muito ativo em suas funções, não titubeando em assinalar ocorrências em sua área de ação. O Assistente 2 estava muito inseguro, deixando para a decisão do árbitro situações que eram de sua alçada. Durante o jogo foi assinalado somente um impedimento, da equipe visitante.

VAR

Foi consultado no primeiro gol do Palmeiras e no suposto pênalti pedido pela equipe do Atético, e concordou com a decisão de campo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem bem fraca do árbitro, talvez, repito, talvez, ressentido com sua eliminação do quadro internacional, perdeu a vibração de apitar um jogo de futebol.

Como ressaltamos em uma matéria anterior, a Comissão de arbitragem deveria ter a sensibilidade de não colocar árbitros cariocas em jogos do Palmeiras e nem paulistas em jogos do Flamengo.

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Comments (2)

  1. Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial

    Apesar de não concordar plenamente com a escalação do time titular, estou confiante que o Verdão sairá do Rio de Janeiro com uma boa vitória para cima do time do gringo chorão.
    
    Acho que os reservas farão diferença e entrarão no segundo tempo para garantir a vitória. Meu palpite é Palmeiras 2 x 1 Foguinho, com gols do Flaco Lopez e outro do Felipe Anderson já mostrando o seu cartão de visitas.
    
    AVANTE PALESTRA, RUMO AO TRIDECAMPEONATO DO BRASILEIRÃO!

  2. Ademir Divino, Primeiro Campeão Mundial

    O Abel foi coerente ao manter a espinha dorsal da equipe que praticou um bom futebol nos dois últimos jogos com a manutenção do esquema e de jogadores questionados como o Rony e o Gabriel Menino, porém é incompreensível a saída do Mayke para a entrada do decadente Marcos Rocha.

    O Foguinho pode aproveitar a fragilidade do setor direito da defesa palmeirense com o veloz Júnior Santos e pode acarretar sérios problemas para o nosso time. Considero um erro crasso do Abel Ferreira ao optar por essa escolha!

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