Análise da arbitragem de Esteban Ostojich em BOT 2×1 SEP
Por Oiti Cipriani
Botafogo 2×1 Palmeiras
14/08/2024
Copa Libertadores 2024 – 8as de final
- Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
- Assistente 1: Nicolas Taran (URU)
- Assistente 2: Horacio Ferreiro (URU)
- 4º Árbitro: Alberto Javier Feres (URU)
- VAR: Cristhian Ferreyra (URU)
- AVAR: Richard Trinidad (URU)
Árbitro
Esteban Daniel Ostojich Vegah é um árbitro uruguaio de futebol, nascido em 12 de abril de 1982. Desde 2013 apita na Primeira Divisão do Uruguai, e desde 2016 é árbitro da FIFA. Arbitrou oito jogos da Libertadores neste ano de 2024, mostrando 44 cartões amarelos e nenhum vermelho e assinalou uma penalidade máxima, incluindo o jogo da noite de quarta-feira no Rio de Janeiro. Apitou também o jogo de eliminação do Palmeiras em 2022 contra o Athletico Paranaense, terminado em 2×2.
Análise técnica do trabalho do árbitro
Neste jogo, o árbitro cumpriu o que cobramos dos mesmos profissionais brasileiros: critério e coerência em suas decisões e interpretações.
Com toda certeza, a derrota do Palmeiras passou longe da interferência do árbitro. Foi reclamado um tiro penal contra o Botafogo, que não existiu: ocorreu uma disputa por espaço e a decisão de nada marcar foi correta.
Os jogadores do Palmeiras têm que se habituar que os árbitros fora do Brasil não marcam qualquer contato físico. Portanto não adianta ficar se jogando ao chão e reclamando! Tem que continuar jogando (em pé e não deitado), pois, exceto pelos árbitros brasileiros os demais não entram na simulação
AVALIAÇÃO: 9,0
Disciplina
Assinalou 23 faltas durante o jogo, 14 do Botafogo e nove do Palmeiras. Apresentou seis cartões, três de cada lado. Único cartão duvidoso foi para Estevão, que acreditamos ter sido por reclamação. Muito bom controle de jogo. Ao invés de punir disciplinarmente, preferiu advertir verbalmente.
AVALIAÇÃO: 9,0
Controle de tempo
Acresceu dois minutos no primeiro tempo;
No segundo tempo foram acrescidos três minutos. Foi uma demonstração de como conduzir um jogo sem paradas longas, sem retardar o reinício de jogo. Mais uma aula para os brasileiros de como fazer o jogo fluir, sem muita intervenção de protagonismo do árbitro.
Afinal quem faz o espetáculo são os jogadores e não a arbitragem, como estamos acostumados a ver por nossos campos. Nestes moldes, o tempo de reposição de jogo não precisa ser muito longo.
Tempo de Bola Rolando: 55’30” em 95’53” de tempo de jogo.
AVALIAÇÃO: 8,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho protocolar assinalando cinco impedimentos (quatro do Botafogo e um do Palmeiras).
VAR
Houve checagem nos três gols assinalados e mais uma demonstração de como o VAR pode e deve concluir rapidamente uma análise. Muito rápida a verificação, sem o teatro de puxar linha para cá, puxar linha para lá e ainda deixar dúvidas em todos.
Conclusão
Conforme relatamos acima, foi muito bom o trabalho do uruguaio, algo que não estamos habituados a ver com os árbitros brasileiros.
MÉDIA FINAL: 8,8
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