Análise da arbitragem de Anderson Daronco CRU 1×2 SEP

Crédito da Imagem: Cesar Greco/Divulgação Palmeiras

Por Oiti Cipriani

Cruzeiro 1×2 Palmeiras

04/12/2024

Campeonato Brasileiro – R37

• Árbitro: Anderson Daronco (FIFA) – RS
• Assistente 1: Rafael da Silva Alves (FIFA) – RS
• Assistente 2: Eduardo Gonçalves da Cruz – MS
• Árbitro de vídeo (VAR): Daniel Nobre Bins (VAR-FIFA) – RS
• Quarto árbitro: Jonathan Benkenstein Pinheiro – RS

Árbitro

Árbitro de 43 anos, nascido em Santa Maria RS, em 05/01/1981. Apitou o primeiro jogo na série A do Brasileiro em 2011. É árbitro FIFA desde 2014.

No corrente ano, incluindo o jogo da noite desta última quarta-feira em Belo Horizonte apitou 19 jogos, mostrando 81 cartões amarelos e cinco vermelhos (quatro diretos e um pelo segundo amarelo), marcando três penalidades máximas.

Análise técnica do trabalho do árbitro

Foi um jogo relativamente fácil de ser arbitrado. Na falta que originou o segundo gol do Palmeiras, tecnicamente, foi uma obstrução com contato físico, então, passível de Tiro Livre Direto.

No penal reclamado sobre Flaco López, de fato não ocorreu! Foi uma simples disputa de espaço, portanto nada a marcar. Entretanto, neste lance, apesar de ter acertado na decisão, Daronco estava longe do desenvolvimento da jogada. Seu preparo físico é objeto de muitas reclamações em seu trabalho, pela sua dificuldade de locomoção.

AVALIAÇÃO: 8,5

Disciplina

Foram assinaladas 27 faltas no total, 14 contra o Cruzeiro e 13 contra o Palmeiras.

Mostrou quatro cartões durante o jogo. Três para jogadores do Cruzeiro – Zé Ivaldo por atitude antidesportiva e Marlon e Anderson por jogar com imprudência, e um para o jogador do Palmeiras, Vitor Reis, por impedir um ataque promissor.

AVALIAÇÃO: 8,5

Controle de tempo

Acresceu um minuto no primeiro tempo. No segundo tempo foram acrescidos seis minutos. Foi bem observada a reposição de tempo perdido.

Tempo de Bola Rolando: 56’57” para tempo total de 97’09”.

AVALIAÇÃO: 8,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho dentro dos padrões normais. O Assistente 2 em um escanteio ficou na dúvida com o árbitro que acabou decidindo.

VAR

Não foi chamado a intervir no jogo. O que se percebe é que os jogadores não entenderam ainda o protocolo do VAR. Qualquer punição que não concordam, pedem para revisar com o VAR (relembrem Cuca pedindo VAR em sua expulsão da final da Libertadores entre Palmeiras x Santos) e o protocolo não se presta a este tipo de revisão.

Conclusão

Foi uma arbitragem acima da média deste arbitro que é muito contestado.

MÉDIA FINAL: 8,4