
Arbitragem de Anderson Daronco em SEP 3×0 CEA
Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/Canon
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 3×0 Ceará
Data: 22/05/2025
Local: Allianz Parque
Copa do Brasil – Fase 3 – jogo de volta
- Árbitro: Anderson Daronco (RS)
- Árbitro assistente 1: Rafael da Silva Alves (RS)
- Árbitro assistente 2: Tiago Augusto Kappes Diel (RS)
- Quarto árbitro: Fabiano Monteiro dos Santos (SP)
- VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE)
Árbitro
Árbitro de 44 anos (05/01/1981), nascido em Santa Maria (RS), FIFA desde 2014. Foi escalado em três oportunidades, nesta Copa do Brasil, mostrando nove cartões amarelos e nenhum vermelho.
Análise técnica
Lances polêmicos
Pênalti sobre Estevão: como é praxe deste árbitro, estava longe da jogada e não viu nada (aliás como em boa parte do jogo). Foi chamado ao vídeo e assinalou a penalidade máxima. Foi um pênalti muito claro, que um árbitro com o escudo que ostenta no peito, não necessitaria do VAR como muleta.
Trabalho de campo
Trabalho fraco tecnicamente. Deixa de punir faltas claras e depois pune faltas mais leve. Atua sem o menor critério, de acordo com sua ótica. Não tem mais condições físicas de apitar um jogo de grande intensidade, então fica parando o jogo a todo momento para poder respirar e recuperar o fôlego. Em uma realidade crua, deveria parar com o trabalho em campo e ficar como árbitro de vídeo, que não necessita de preparo físico, algo que ele já não tem. Quis ficar forte e sarado, e não tem mais agilidade de locomoção.
AVALIAÇÃO: 4,0
Disciplina
Foram assinaladas 17 faltas, seis contra o Palmeiras e 11 contra o Ceará.
Mostrou um cartão durante o jogo para o jogador Rafael Ramos, aos 78 minutos de jogo. Claramente estava pré-disposto a não punir ninguém disciplinarmente. Várias entradas mais bruscas de ambos os lados, que mereciam ser punidas e não foram, como por exemplo, para o jogador Pedro Henrique, que impediu o goleiro Weverton de sair rápido em um contra-ataque, interceptando a bola e o árbitro ficou mais de dois minutos confabulando com ele e nada de cartão, quando isto é uma situação típica de cartão amarelo.
O cartão apresentado, foi mais por intervenção do AA2, que marcou ema entrada muito forte sobre Richard Ríos, que também iria passar incólume, se não fosse a ação do profissional.
AVALIAÇÃO: 4,0
Controle de tempo
Acresceu dois minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo não houve nenhum segundo de acréscimo. Vamos esclarecer um detalhe: o time do Ceara, não aparentou estar com nenhuma pressa em fazer a bola rolar, mas não praticou retardamento exagerado. Quem optou por retardar o jogo foi o árbitro, que em cada situação parava o jogo a todo momento, para, supostamente, dar orientações aos jogadores.
Tempo total de jogo: 92’00”. Tempo de Bola Rolando: 43’57” (47,8%).
AVALIAÇÃO: 3,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho muito melhor que o árbitro do jogo.
VAR
No lance polêmico do jogo, foi de sua total ação, e com muito acerto, porque se dependesse do árbitro, teria passado em brancas nuvens.
Conclusão
Insistimos na tese, que este árbitro por falta de condições físicas, deveria ser remanejado para o VAR. Quem sabe lá faria um trabalho mais condizente em relação às regras do futebol.
Nesta noite de quinta-feira fez um péssimo trabalho..
MÉDIA FINAL: 3,8
***
Comments (1)
Ronaldo Ramires
arbitragem um tanto esquisita
NOTA: 5,0