
Arbitragem de Andres Matonte SEP 3×1 River
Crédito: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 3 X 1 RIVER PLATE
TAÇA LIBERTADORES 2025 – 4ª FINAL – 2º JOGO
- Árbitro: Andres Matonte (URU)
- Árbitro assistente 1: Nicolas Taran (URU)
- Árbitro assistente 2: Andres Nievas (URU)
- Quarto árbitro: Javier Feres (URU)
- VAR: Christian Ferreyra (URU)
Árbitro
Árbitro uruguaio de 37 anos (30/03/1988), FIFA desde 2019, na atual competição foi o sexto jogo arbitrado, mostrando 34 cartões amarelos e 3 vermelhos (dois pelo segundo amarelos e um direto), assinalando um tiro penal. Foi o árbitro do jogo entre Palmeiras e Boca Junior, Arbitragem de Andrés Matías Matonte, SEP 1×1 Boca – 3VV, com uma avaliação de 4,6.

Análise Técnica
Lances polêmicos
Seria mais fácil enumerar os lances que não foram polêmicos. Mas vamos tentar sintetizar o que foi mais evidente.
1) Pênalti a favor do Palmeiras. A falta ocorreu, dentro da área, pênalti sem dúvidas. Todavia, faltas semelhantes com maior intensidade não foram assinaladas.
2) Agressão de Acuña em jogador reserva do Palmeiras. Este mesmo jogador, que gosta de bancar o xerife do jogo (já o tinha feito em Buenos Aires), sem qualquer motivo aparente, deu um forte empurrão em Vitor Roque, em frente aos reservas do Palmeiras, que foram para defender o colega e nesta confusão, deu uma cabeçada em um jogador reserva do time brasileiro. O árbitro mostrou somente cartão amarelo.
3) Foi reclamado um pênalti contra a equipe argentina, que a bola bateu no braço de um defensor. Entretanto a bola veio chutada de um companheiro, com força e curto espaço. Nada a marcar.
Trabalho de campo
Vamos iniciar os comentários com uma frase “que árbitro ruim”. Já tinha sido péssimo no jogo acima linkado, e neste jogo conseguiu ser pior. Se formos elencar os erros cometidos durante o jogo, escreveríamos um romance, mas vamos resumir, como fraco, confuso, sem critérios, aceita pressão, atrapalhado em suas decisões, tem o hábito de picotar e não deixar o jogo fluir.
Tivemos 105 paralisações durante o jogo. É tão ruim que conseguiu desagradar ambas as equipes. No final do jogo, toda a delegação do River foi cercá-lo, e se não fosse ação da PM, certamente seria agredido. Os jogadores argentinos foram contidos pelo seu técnico Marcelo Gallardo.
Em 2023, tivemos dois árbitros brasileiros que foram destituídos, acertadamente, de seus respectivos escudos internacional por deficiência técnica e são melhores que este arremedo de árbitro. Lá no Uruguai, como no Brasil, árbitros são elevados à categoria “internacional” por indicação política.
AVALIAÇÃO: 3,0
Disciplina
Foram assinaladas 22 faltas, 8 contra o Palmeiras e 14 contra o River Plate.
Mostrou 9 cartões durante o jogo, dois para os jogadores do Palmeiras, Weverton e Vitor Roque e sete para a equipe do River, incluindo cartão para o técnico Gallardo. Está incluído neste número o cartão amarelo para Acuña, onde tomou o segundo cartão e virou vermelho, na marcação do tiro penal.
Árbitro sem carisma e sem personalidade para apitar uma partida deste nível. Aceitou a pressão dos jogadores, sem maiores atitudes. No pênalti, foi cercado, pressionado e depois de muita conversa, no meio do aglomerado, mostrou um cartão amarelo, que não deu para distinguir para quem foi. O defensor Acuña deveria ser expulso direto na confusão acima descrita, por agressão, e foi contemporizado.
AVALIAÇÃO: 2,5
Controle de tempo
Acresceu três minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos cinco minutos. No primeiro tempo foi ridículo os acréscimos, diante da falta de interesse da equipe argentina em jogar, depois de assinalar seu gol aos sete minutos de jogo. No segundo tempo, também foi exíguo o tempo de acréscimos, mas podemos até atenuar esta discrepância de tempo, visto o jogo e classificação estar definida, e pelo clima quente, poderia haver ou ocorrer problemas maiores entre os jogadores.
- Tempo total de jogo: 98’37
- Tempo de Bola Rolando: 43’00 (43,7%)

AVALIAÇÃO: 5,0
Assistentes
Ambos também tiveram um trabalho bem inseguros. Aguardavam o árbitro decidir até lado de lateral. Se limitaram a cumprir protocolarmente suas funções
VAR
Deveria ter chamado o árbitro para ver ou então orientá-lo em relação à agressão do defensor do River em jogador reserva do Palmeiras, e não o fez. Concordou com a marcação do tiro penal, que determinou a vantagem do clube brasileiro no jogo.
Conclusão
Conforme relatamos acima, árbitro fraco, medíocre, sem personalidade, mostrou desconhecimento e interpretação das regras, com total falta de personalidade. Conseguiu ser pior que no jogo contra o Boca Juniors.
MÉDIA FINAL: 3,2
***
Comments (2)
Ronaldo Ramires
dentre os árbitros péssimos dos péssimos esse seja talvez um dos mais conhecidos historicamente, não vale a pena ir mais adiante.
NOTA: 2,0
Donato, o Lúcido
PÉSSIMO
NOTA ZERO