Os números finais

Por Luís Fernando Tredinnick

Ok pessoal, eu sei que já estamos nos preparando para o Brasileirão e o título de Campeão Paulista já faz parte do passado. Mas, antes do começo da nossa caminhada rumo a mais um título, gostaria de analisar alguns números interessantes do último jogo da final.

Na próxima semana, além da análise da primeira rodada, teremos também uma breve análise dos novos contratados do Palmeiras para o campeonato.

Bom, dizem que a diferença entre as grandes conquistas e as grandes tragédias é feita de pequenos detalhes. Será mesmo? No primeiro jogo ganhamos de 1 a 0 e no segundo uma goleada retumbante de 5 a 0. Será que jogamos de forma tão diferente assim?

1. Finalizações

Aí vem a primeira surpresa. Criamos apenas uma chance a mais do que no primeiro jogo! Acertamos 8 finalizações ao invés de 6! Só que, graças a uma tarde mais feliz e a uma melhor condição de finalização graças ao desespero da Ponte, das 8 que acertamos, 5 entraram… enquanto do primeiro jogo apenas uma entrou depois de 6 finalizações. Coisas do futebol…


2. Dribles

Enquanto no primeiro jogo os dois times buscaram mais o drible para furar a defesa adversária, no segundo nenhum dos dois times utilizou este recurso. Talvez pelo jogo já estar definido, o negócio foi tocar a bola de lado.

3. Cruzamentos

O Palmeiras praticamente NÃO cruzou no jogo final. Quer dizer, cruzou metade das vezes que costumava cruzar ao longo do campeonato. Já que o time estava ganhando o negócio era manter a bola sob controle e não tentar jogar na área. Mas como acertamos os mesmo 6 cruzamentos de sempre, os dois primeiros gols saíram de cruzamentos.

4. Desarmes

Depois de obter fantásticos 63 desarmes no primeiro jogo da final, o Palmeiras consegue 45 no segundo jogo, o que ainda são números excelentes. A Ponte manteve o seu ritmo de desarmes, mas não conseguiu evitar a goleada.


Conclusões

Sim, de fato a diferença entre as grandes conquistas e as grandes tragédias parece estar apenas nos detalhes. Olhando os números friamente, não se vê um desempenho muito diferente do Palmeiras nos dois jogos da Final. Claro que a Ponte se abateu, mas se pensarmos no primeiro tempo do jogo final, o jogo continuava tão duro quanto o primeiro jogo em Campinas, até que fizemos o segundo gol… e aí a goleada entrou para a história.

Saudações AlviVerdes