A Gestão do Engenhão


Interessante matéria da Folha de São Paulo de sábado, 30 de junho. Nela, o jornalista Rodrigo Mattos apresenta o Engenhão, estádio para 45 mil pessoas que foi construído par ao Pan Americano.

Projetado para ser uma arena inteligente, o estádio teve seu jogo inaugural neste sábado com Fluminense 1 x 2 Botafogo pelo Brasileirão.

O estádio custou R$ 380 milhões (de uma projeção inicial de R$ 60 milhões) e tem alta tecnologia: telões com capacidade para transmitir o jogo ao vivo, sistema de iluminação que não produz sombra no gramado, e uma cobertura em aço muito bonita, com 3.500 toneladas de aço, com capacidade para cobrir todos os torcedores. Existe ainda um sistema de reutilização da água da chuva para irrigar o gramado e servir aos banheiros.

A questão é o PÓS-PAN. A Prefeitura quer terceirizar a Arena. O Botafogo é um dos candidatos. O Flamengo talvez entre na licitação. Entretanto especialistas afirmam que a manutenção desse estádio custaria R$ 57 milhões por ano. Ou seja, um clube como o Botafogo, se mandasse em média 35 jogos por ano nesse estádio, para zerar a conta teria que gerar uma receita por jogo de R$ 1,63 milhão.

Claro que somente receita de bilheteria não paga essa conta! Então temos que voltar prá prancheta e rever os custos ou então pensar em novas formas de receitas: patrocínios, naming rights, segmento corporativo, são as práticas adotadas pelos grandes clubes no mundo para bancar esse tipo de empreendimento. Ou ainda a co-gestão, praticada por exemplo no San Siro (ou seria Giusepe Meazza), em Milano, na Itália, por dois rivais que não respiram o mesmo ar: Milan e Inter. Nesse contexto Bebeto de Freitas está pensando em um modelo desse tipo lá no Engenhão.

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    CAIO JR.