Al-Ahly tem defesa sólida, mas é frágil no ataque

Um time chato, que se defende bem e marca muito forte. O egípcio Al-Ahly, maior campeão africano e velho conhecido de times brasileiros, deve muito aos técnicos portugueses a sua solidez defensiva, além da aposta em transição rápida para o ataque.

Curiosamente, não foi isso o que apresentou na decisão do terceiro lugar do Mundial passado, contra o Palmeiras. Enquanto o time brasileiro, desanimado e cansado, pouco produziu no ataque, os africanos respeitaram demais o adversário, defendendo-se com até dez jogadores e abdicando do ataque.

Resta saber como vai se comportar no primeiro jogo na competição, contra os mexicanos do Monterey. O Al-Ahly tem seis jogadores com a seleção egípcia na Copa Africana de Nações, entre eles o goleiro Mohamed El-Shenawy, um dos ídolos do clube.

Para azar do clube, o Egito está nas semifinais da competição, onde enfrentará Camarões nesta quinta-feira (3). Se o time nacional for eliminado, é possível que os tenha para a partida de sábado contra os mexicanos.

Analistas internacionais acreditam que o time egípcio não terá o mesmo vigor do Mundial de Clubes do ano passado, seja pelos desfalques, seja pelo declínio técnico demonstrado ao longo da temporada.

A defesa continua forte, com marcação quase individual no meio de campo e nos atacantes de lado, mas a retomada da bola é frágil, tanto que o time fica muito pouco com as bolas nos pés. Nos contra-ataques, costuma ser perigoso.

Al Ahly e Monterrey se enfrentam neste sábado, às 13h30 (de Brasília), em Abu Dhabi, e quem passar enfrenta o Palmeiras na semifinal, que está marcada para a próxima terça-feira, dia 8. O Chelsea joga no dia 9, contra Al Jazira, AS Pirae ou Al Hilal, da Arábia Saudita.

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