Ainda o Efeito Arena – Público

Palmeirenses, na semana passada falamos da grana que a nossa nova Arena ajudou a arrecadar para o clube. Expliquei também que é algo complicado comparar a arrecadação da bilheteria porque muitas vezes isso se confundia com a arrecadação dos programas de sócio-torcedor e algumas distorções eram geradas.

O que não tem distorção é o público a ficaria sendo qual seria o público da Arena em 2015. Na imagem acima temos os 13 maiores públicos médios pagantes em 2015 no Brasil e mais o Santos que foi apenas o 22º clube em público pagante.

Podemos ver como no Brasil não sabemos (ou não conseguimos) explorar todo o potencial de públicos pagante no estádio.

Temos uma média baixa em geral. Apenas 3 times tiveram um público pagante que ocupasse mais do que 50% da capacidade do estádio: Palmeiras (67%), Corinthians (71%) e Atlético-MG (66%). O melhor clube depois desse três é o Santos que teve uma ocupação média de 47%.

Talvez os clubes possam ser divididos em termos de público médio pagante em três grupos. (1) os clubes que conseguem ter um público pagante acima de 25 mil; (2) os clubes que conseguem ter um público pagante entre 20 e 25 mil e (3) os demais clubes.

O Palmeiras tem o segundo maior público pagante médio, mesmo tendo o ingresso mais caro do Brasil. Aqui temos uma pergunta interessante: devemos reduzir o preço dos ingressos para tentar aumentar o público pagante?
Por um lado, o ingresso caro alavancou o programa de sócio-torcedor que busca não só descontos mas também a chance de comprar ingressos. Por outro lado, o ingresso caro também impediu que houvesse um maior público.

Para termos uma ideia: o ingresso custou na média R$ 70 por partida em 2015 para o Palmeirense. Se conseguíssemos colocar mais 4 mil pagantes por partida – e aí atingiríamos cerca de 75% de ocupação média por jogo, próximo ao padrão europeu – a um valor médio de R$ 35, teríamos uma arrecadação adicional de R$ 5,3 milhões em 2015. Valor nada desprezível.

Já disse mais de uma vez que sou a favor de termos uma política de ingressos como a do Barcelona, onde o valor do ingresso varia de acordo com o time adversário. Seria mais barato ver o Palmeiras jogar contra o Figueirense do que contra o Corinthians, por exemplo. Assim seria facilitado o acesso de mais torcedores à Arena sem alterar a arrecadação total.

E você, torcedor, o que acha?

Saudações CAMPEÃS!!!!

* Luís Fernando Tredinnick escreve às sextas-feiras no 3VV explicando, a quem conhece e a quem não conhece, os números do futebol

Comments (28)

  1. A Globosat já assinou com sete clubes a renovação dos direitos para a TV fechada do Brasileirão a partir de 2018. Segundo este blog apurou são eles: Corinthians, Vasco, Botafogo, Vitória, Sport, Cruzeiro e o Atlético-MG. Além dos sete clubes com quem já fechou, Globosat negocia com Flamengo, Fluminense, Goiás, PALMEIRAS, São Paulo, Grêmio, Inter e Coritiba. Se os Gambás já fecharam, não podemos aceitar um centavo a menos que eles. Abre o olho Palmeiras!

  2. Parece que o salário do Leandro Castan na Roma é de 200 mil euros (ou 883.870 picanhas).

    • Thomaz Vinicius Jorge

      Tao falando de trazer o Castan? Pelo futebol dele acho uma ótima. Ja tirou sarro da gente, mas ai é o de menos. Mas por 800 Dilmas nao rola.

  3. “Eles conversaram comigo e eu disse que gostaria do desafio. Tenho vontade de jogar pelo Estudiantes.” Ass.: Mouche

  4. Que bom que pararam as profecias de que seriamos rebaixados, como foi em janeiro de 2015. O novo time já fez 2 apresentações e ao menos a zaga ainda n~åo tomou gol (Dracena deve ser bom, por jogar com o Leandro A. e n~åo tomar gol). Vamos aguardar mais um pouco e esperar que os novos contratados tenham tempo de mostrar a que vieram. E o Palmeiras nåo pode mostrar nesse torneio de verão todas suas armas para os nossos adversários do grupo, já pensaram nisso? No mais, ainda sinto a falta de um 10…10 mesmo. Pode ser que depois de fechar a janela européia e chinesa, algo aconteça….até lá….infelizmente teremos que esperar.

    • Thomaz Vinicius Jorge

      Eu acho que precisávamos mais de um (ou dois) zagueiros top, do que de um 10. Prova disso é que tivemos um dos melhores ataques, mas uma das piores defesas em 2015. Eu concordo que ver um camisa10 top vestindo a camisa do nosso time seria muito mais empolgante, mas como necessidade pro time, acho que a zaga precisa mais… Se os zagueiros titulares se machucarem…. não quero nem pensar.

  5. Henrique Junior

    Discordo um pouco de copiar a politica de ingressos do Barcelona, pois o Barcelona tem 78 mil sócios que nao pagam nada todos os jogos do ano, sao donos de cadeira no estadio, pagam uma taxa anual para isso. A politica de variaçao de preço é aplicada para 18 mil restante de ingresso disponivel, entao nao dá muito para se basear no Barcelona, é um sistema completamente diferente o Europeu que os sistemas aplicados em Brasil

  6. Eu sou totalmente a fovor dessa politica de ingresso com o valor de acordo com o adversário é mais sensato e mais justo igual ao modelo implantado pelo Barcelona.

  7. “Já disse mais de uma vez que sou a favor de termos uma política de ingressos como a do Barcelona, onde o valor do ingresso varia de acordo com o time adversário. Seria mais barato ver o Palmeiras jogar contra o Figueirense do que contra o Corinthians, por exemplo. Assim seria facilitado o acesso de mais torcedores à Arena sem alterar a arrecadação total.” Sou a favor desse modelo.

    • Eu também!

      • Tá mas imagina se perder na arbitragem…. o WT vai repassar $$$ em qual preço para o Palmeiras ? Menor preço ou preço médio ?

        Temos 10 grandes jogos e 30 pequeno jogos (ex), imagina se o valor médio a ser repassado não será baixo ?

        Não defendendo a diretoria mas tem que pensar nos prós e contra.

        • SE perder na arbitragem, volta ao que era antes, sem stress…

          • Thomaz Vinicius Jorge

            Se perder na arbitragem, será considerada a média dos ingressos do ano anterior. No caso, não adiantaria nada “voltar ao que era”. Mas não acho que o preço dos ingressos tem relação com arbitragem…

  8. Bom, o que eu quero postar não tem nada ver com esse poste. Mas não posso ficar indiferente do que EU VEJO. Como que nossa torcida não entende de futebol, acho que fanatismo não leva a lugar nenhum. Torço muito pelo Palmeiras, mas ver que jogadores contratados de times como Goiás, Avaí e outros times de um patamar bem inferior ao nosso , sejam tratados como craques. Vou explicar essa constatação, NOSSO ELENCO É TÃO LIMITADO, que quando nossa torcida vê alguém fazer algo diferente do que dar chutões, acha que é craque, vou parar por aqui, se você entendeu que bom, mas se não……….

    • Quanto preconceito nesse coraçãozinho… Ademir da Guia veio do Bangu… se você entendeu, que bom! Se não…

      • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, ano de 2013, 2014 e passado veio um monte, e daí , QUANTOS DIVINOS deu mesmo???????????????????????????????????????????????????????????????????????????? Cada um que me aparece.

        • Thomaz Vinicius Jorge

          Flamengo contratou os mais caros do Corinthians, e quantos Divinos eles levaram? Cada um, viu…

        • Thomaz Vinicius Jorge

          E arruma a tecla de “?” do sem teclado, que deve estar com defeito.

          • Você acompanha futebol????????? Quanto custou os jogadores dos gambás p o FRAmengo??????? E o que tem haver o Divino com outro clube??????????????????????? Minha pergunta não foi respondida, já a do Sr. Wlademir eu a respondi. Ia me esquecendo, o teclado é meu, e faço o que eu quero!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

          • Thomaz Vinicius Jorge

            Não, não aconpanho futebol. Jurava que era um site do time de bocha do Palmeiras. E lendo seu primeiro post, você não fez perguntas. Sobre sua pergunta, você acha realmente que virá “outro Divino” de qualquer clube que seja? O que o Wlademir disse é que bons jogadores podem vir de times pequenos, como o Vitor Hugo, o Erik, etc. Dizer que o nosso elenco é limitado é entender tanto de futebol quanto eu entendo de bocha. Ah! E ano passado trouxemos jogadores do Santos, Grêmio e Botafogo. Esse ano trouxemos do Corinthians. Ja imaginou se alguém como você manda no futebol do Palmeiras e nao trouxermos mais jogadores de times pequenos? Fechariamos o futebol e abririamos uma fabrica de teclas de “?”.

          • Eu estou falado do Palmeiras, outros times não me interessam. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Sem argumentos, busca relação com outros times. Sobre a tecla do meu Note, ela é minha e faço o que bem entender. Quem deve autorizar o post que eu saiba não é você.

          • Thomaz Vinicius Jorge

            Meu argumento justamente é buscar relação com outros times. Você decidiu que isso nao é um argumento? E falando do Palmeiras tivemos inumeros bons jogadores que vieram de outros times. E pra ser o mais recente possível, o Erik que todos estão falando e que jogou muito bem nos dois primeiros “testes”, veio do Goias. Que pena seria se nao contratassemos mais de times pequenos né? Continue gastando seu “?” e agora seu “!”, e seja mais educado nos seus comentários…

  9. Thomaz Vinicius Jorge

    Sabe o que acho? Uma idéia…. porque nao implementar a política de produtividade nos ingressos? Se o time estiver ganhando, ou ganhou o jogo anterior, nao sei… o valor vai aumentando conforme as vitórias, ate um teto (que pode ser p valor cobrado hj). Se o time for mal, perder, etc… vai diminuindo o valor do ingresso.

    • Coitado do sujeito que tem que fazer o planejamento anual Receitas x Despesas do Palmeiras, rsrsrs

  10. Treddinick
    Também concordo com a precificaçao dos ingressos de acordo com o adversário ou mesmo importância da partida.
    Se no ALLIANZ cabem 40.000 pessoas, poderíamos, a cada jogo, proporcionar para 10.000 pessoas a mais a oportunidade de estar presente ou até conhecer o Allianz Parque.
    Mas há de se tomar cuidado de não salgar demais o preço em jogos importantes e, por conta disto, perdermos a presença do torcedor que canta e incentiva o jogo todo e que com certeza faz a diferença como fizeram na Copa do Brasil.
    É preciso equilíbrio para não transformarmos o Allianz em “salas de teatro” (no bom sentido) nos jogos decisivos.
    Um forte abraço

  11. Essa política de ingressos com o valor de acordo com o adversário – e também de acordo com a importância do jogo e/ou da competição -, deveria ser implantada pelo Palmeiras em 2016. Em 2015, houve variações nos preços, mas me pareceram “testes” que foram feitos e que devem ter servido de base para que esse sistema seja implantado em 2016.

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