Análise da arbitragem Água Santa 0x1 Palmeiras

Por Oiti Cipriani

  • AGUA SANTA 0X PALMEIRAS
  • Data: 12/02/2023
  • Árbitro: João Vitor Gobi
  • Assistente1: Daniel Paulo Ziolli
  • Assistente 1: Gustavo Rodrigues de Oliveira
  • Quarto árbitro: Marcio Mattos dos Santos
  • VAR: Adriano de Assis Miranda

Árbitro

Árbitro de 27 anos, nascido em 27/11/95, formado pela FPF – Federação Paulista de Futebol – Escola de Arbitragem Flavio Iazzetti em 2013. Começou efetivamente a ser escalado em jogo oficiais em 2014, como quarto árbitro de categorias menores – sub 11 e sub 13.

O jogo deste domingo é o quarto jogo que arbitra da série mais alta da Federação Paulista, aplicando, até o momento, 14 cartões amarelos e um vermelho. Curiosamente, em todos os três jogos anteriores da série A1 marcou penalidades e sempre para o time mandante.

A mesma crítica da escala da Edina Alves na quinta-feira, no jogo do Palmeiras, podemos fazer nesta escala. Dia 18/01 ele apitou São Bernardo e Bragantino e 24 dias depois apitou novamente o São Bernardo contra o Corinthians. Nesta situação, não importa se o árbitro foi bem ou mal, a Comissão de Arbitragem tem que ter bom senso e evitar o desgaste do árbitro em jogos da mesma equipe.

Faltou bom senso, precaução e uma tabela de Excel para evitar este acúmulo de árbitros em jogos da mesma equipe.

Análise do trabalho do árbitro

O jogo terminou e ainda estou em dúvida se assisti a um jogo de futebol ou um card de lutas de MMA medíocre.

Árbitro fraco técnica e principalmente na parte disciplinar. Como a Federação instituiu o troféu para o melhor jogador da partida, seria bom instituir o troféu BANANA para alguns árbitros de um campeonato fraco, com times fracos, jogado em campos que são verdadeiros pastos para engorda de gado.

Como temos visto árbitros medrosos neste campeonato de quinta categoria. Árbitros sem a mínima condição de apitar até um jogo amador em clubes sociais … não quero falar de jogos amadores na antiga chamada várzea, que não conseguiriam sair nem com o Batalhão de Choque dando proteção.

Este cidadão não marcava faltas claras, depois marcava contatos de jogo. Deixou o time do Água Santa bater à vontade. O capitão deste time, Rodrigo Sam (aquele que foi agarrado pelo pescoço pelo árbitro Salim Chaves), querendo suprir a diferença técnica entre as duas equipes com intimidação, entradas violentas, peitando o juiz, tudo sob os olhares complacente da figura fantasiada de dono do apito, que corria feito barata tonta em salão de discoteca.

Anulou, com a intervenção do VAR, o que seria o segundo gol do Palmeiras. A falta ocorreu, mesmo com a imagem sofrível emitida pela responsável do campeonato. Mas, depois para concluir a lambança, não sinalizou claramente que o gol estava anulado e a geradora de imagens desviou o foco e por um momento ninguém ficou sabendo qual era a decisão.

Disciplina

Mostrou 5 cartões durante o jogo, 4 para a equipe do Água Santa e 1 para o time do Palmeiras, em jogador sentado no banco de reservas; mostrou ainda cartão vermelho para o técnico do time do ABC.

Mas fez várias lambanças.

O jogador Joílson fez uma falta violenta, fora das proporções sobre o atacante Dudu, e somente cartão amarelo foi exibido, quando caberia tranquilamente o cartão vermelho.

O jogador Giovani sofreu um carrinho por trás, quando ultrapassou o marcador em velocidade, e para variar, somente punição técnica. A comissão técnica do Água Santa, como se dizia antigamente, pintou e bordou, na área técnica, chegando inclusive a um componente empurrar um jogador do Palmeiras na cobrança de um lateral, sob as vistas do ineficiente quarto árbitro. Sem contar as rodinhas que se formavam cada punição que marcava contra o time da casa.

Outro detalhe: este árbitro deveria ser camelô na Praca da Sé, pois é de se admirar o que o personagem gosta de uma resenha para justificar o injustificável.

Para corroborar nossa afirmação de falta de critérios do árbitro, assinalou 12 faltas do mandante e 22 do visitante, quando quem mais apanhou foi o Palmeiras.

Recuperação de tempo

Acresceu 6 minutos no primeiro tempo; considera-se 3 minutos, aproximadamente de hidratação. Por outro lado, para se cobrar um simples lateral, era uma novela.

No segundo tempo foram acrescidos 10 minutos, para verificação de dois gols do Palmeiras… o primeiro confirmado depois de uma parada digna de séries da Netflix e outro anulado, com consulta ao vídeo e uma decisão misteriosa.

Assistentes

Os assistentes, qualquer trabalho que fizessem, seria melhor que do árbitro. Não foram muito exigidos, a não ser o assistente número 1 para tentar apaziguar os ânimos na confusão entre Endrick e o Dalai Lama Rodrigo Sam.

VAR

No protocolo, o VAR poderia acionar o árbitro também para expulsão na entrada violente em Dudu. Não o fez! Anulou bem o segundo gol do Palmeiras.

Conclusão

Acreditamos que a Comissão de Arbitragem mande alguém para analisar o jogo, antigamente chamado de observador. Gostaria de ver o relatório dele para este jogo. Se fez um relatório correto ou escreveu o que a Comissão quer ouvir e assim manter o prestígio.

Conforme relatamos acima, seu trabalho foi péssimo. Uma nota 3,5 reflete bem o trabalho executado. Pelo menos se fantasiou corretamente com camisa, bermuda e meias, senão a nota seria mais baixa.

***

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Comments (3)

  1. Deixou o timeco do Água Podre sentar a botina à vontade.

  2. Perfeito…..

  3. Paulistão’23 Água Santa 0x1 Palmeiras: nonsense – 3VV

    […] JogosNotícias […]

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