Análise da arbitragem de Marcelo de Lima Henrique SEP 1×0 GRE
Por Oiti Cipriani
Palmeiras 1×0 Grêmio
08/11/2024
Campeonato Brasileiro – R33
- Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (CE)
- Árbitro assistente 1: Nailton Junior de Sousa Oliveira (FIFA CE)
- Árbitro assistente 2: Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
- Quarto árbitro: Kleber Ariel Goncalves Silva (PR)
- VAR: Rodolpho Toski Marques (VAR-FIFA)
Árbitro
Árbitro carioca, nascido em 26/08/1971, portanto 53 anos de idade. Por acomodação política, está apitando pelo Ceará, mas é originário e radicado no Rio de Janeiro. Mais um caso de falta de visão da inefável Comissão de Arbitragem, que adora meter os pés pelas mãos, pois mesmo sendo escalado como de outro Estado, não deixa de ser carioca, tendo inclusive, algum tempo atrás, posado para fotos como a camisa do Flamengo.
No Campeonato Brasileiro do corrente ano foi escalado em 11 jogos, incluindo da noite de sexta feira no Allianz Parque, mostrando 52 cartões amarelos e quatro vermelhos (um pelo segundo amarelo e três diretos) e assinalou seis penalidades máximas.
Análise técnica do trabalho do árbitro
Neste caso específico vamos começar falando das condições físicas do árbitro. Com esta idade deveria estar apitando jogo de másters ou showbol. Quem o vê se deslocando no campo acompanhando as jogadas, em comparação com o preparo físico dos árbitros mais novos, remete a comparação entre um cavalo puxando uma carroça de leite e um puro sangue correndo.
Percebe-se claramente a dificuldade de acompanhar as jogadas com boa. Não se pode negar que tem muita experiência e conhece os atalhos do campo, mas em bolas longas e rápidas tem muita dificuldade de aproximação e como se fala no meio da arbitragem ”melhor errar próximo ao lance, que acertar a distância”. Mas carregou também um pouco de sorte, que o jogo em 70% do seu tempo foi desenvolvido no meio de campo do time gaúcho.
Na parte técnica, não teve influência no resultado do jogo. Verdade que inverteu punições em jogadas semelhantes, mas nada de maior relevância.
Não fez a mínima força para coibir a cera praticada pela equipe do Grêmio!
AVALIAÇÃO: 7,0
Disciplina
Foram assinaladas 23 faltas, 14 contra o Palmeiras e 9 contra o Grêmio.
Mostrou oito cartões durante o jogo, cinco para jogadores do Palmeiras (Estevão e Ríos por atitudes incorretas, Gomez e Mayke por jogadas temerárias, e Murilo por tocar a mão na bola deliberadamente), e três para jogadores do Grêmio (Jemerson por retardar reposição de bola em jogo, Vilasanti e Monsalve por jogada temerária).
Duas situações: Vilasanti foi claramente agressivo em Estevão por este não ter devolvido a bola para o Grêmio em falta de Fair Play, na opinião dele. Cartão vermelho nesta situação seria mais coerente. A falta cometida por Mayke, punida com cartão amarelo, foi excesso de zelo, pois jogadas mais agressivas não foram punidas disciplinarmente.
AVALIAÇÃO: 6,5
Controle de tempo
Acresceu 5 minutos em ambos os períodos. No primeiro tempo foi muito econômico, pois o time do Sul usou e abusou de retardamento de reposição de bola em jogo ou disputa e simulação de contusão (lembrem do goleiro fingindo ter batido a cabeça na trave).
Tempo de Bola Rolando: 49’40” para 99’50 de tempo total.
AVALIAÇÃO: 6,0
Assistentes
Ambos tiveram bastante trabalho, principalmente com o ataque do Palmeiras, com 5 impedimentos contra 3 de situações de fora de jogo do Grêmio. O Assistente número 2 errou em um impedimento de Maurício.
VAR
Deveria ter acionado o árbitro para o monitor para verificação da ação de Vilasanti contra Estevão.
Conclusão
Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem regular tecnicamente e sofrível na parte física.
MÉDIA FINAL: 6,6
***
Comments (1)
Ronaldo Ramires
Nota: 6 pra esse carioca flamenguista assoprador de apito e ZERO pro VAR que poderia ter chamado numa entrada criminosa do jogador adversário no Dudu entrada brutal que poderia ter resultado em fratura gravíssima