Análise da arbitragem de Rafael Rodrigo Klein VAS 0x1 SEP

Por Oiti Cipriani

Vasco da Gama 0x1 Palmeiras

Campeonato Brasileiro – R27
Data: 22/09/2024
Estádio Mané Garrincha Brasília/DF

  • Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (FIFA) – RS
  • Assistente 1: Rafael da Silva Alves (FIFA) – RS
  • Assistente 2: Michael Stanislau (AB) – RS
  • Quarto árbitro: Marcello Ruda Neves Ramos da Costa (CD) – DF
  • VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior (AB) – PE

Árbitro

Árbitro gaúcho, nascido em 28/03/1990, com 34 anos. Ascendeu ao quadro internacional neste ano, depois de um ano de trabalho consistente durante o Campeonato Brasileiro de 2023. O jogo desta tarde de domingo em Brasília foi o segundo jogo do Palmeiras apitado por ele (antes foi vitória do Palmeiras 2×1 sobre o Criciúma).

No Brasileiro deste ano, o jogo desta tarde foi a 12ª partida em que trabalhou, mostrando 71 cartões amarelos e quatro vermelhos, assinalando três penalidades máximas.

Análise técnica do trabalho do árbitro

Rafael Klein usou como critério não punir disputas de bola mais acirradas, como por exemplo a luta por espaço em disputas. Deixou o jogo correr e manteve o critério durante o jogo.

Único senão mais sensível foi não punir com cartão amarelo jogador do Vasco em falta mais forte sobre Aníbal Moreno, além de ter impedido um início de ataque promissor.

Assinalou, equivocadamente, um toque de mão na bola de Vanderlan, que após chamada do VAR, por ter, efetivamente, ocorrido dentro da área penal, voltou atrás e reiniciou com bola ao chão, assumindo seu erro.

Este erro poderia ter influência decisiva no jogo e talvez no campeonato. Esclarecendo a opinião, o jogador do Palmeiras foi bloquear o cruzamento, e estava recolhendo a mão, quando a bola resvala em seu braço. Nada a marcar, e acertou após revisão do lance no monitor.

Disciplina

Assinalou 22 faltas durante o jogo, oito contra o Vasco e 14 contra o Palmeiras.

Mostrou três cartões durante o jogo, para o jogador Vegetti do Vasco por reclamação e dois para  jogadores do Palmeiras, Zé Rafael por ação temerária e Weverton por retardamento de jogo.

Controle de tempo

Acresceu seis minutos no primeiro tempo.

No segundo tempo foram acrescidos 10+1 minutos. Em ambos os períodos houve parada para hidratação.

Na segunda etapa, o tempo maior perdido foi para revisão do VAR no lance do pênalti. Não se justifica os 10 minutos iniciais, mesmo com a parada para resfriamento. O acréscimo de 1 minuto, foi por retardamento de reposição de bola pelo goleiro do Palmeiras

Tempo de Bola Rolando: 55’30” e tempo corrido 107’15”.

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho normal e protocolar, assinalando somente dosi impedimentos cometidos pelo ataque do Palmeiras

VAR

Foi correto na indicação do local da suposta falta assinalada pelo árbitro, pois ocorreu no mínimo sobre a linha da área penal (área grande), então considera-se dentro da área.

Após a determinação do local, chamou o VAR no monitor para verificação da infração, se deveria ou não ser marcada e decidiram por lance normal de jogo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, foi uma boa arbitragem, e os erros apontados não tiveram qualquer influência no andamento e marcador do jogo.

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